O professor Jean ia participar de uma competição de jiu-jitsu em Juiz de Fora; ele foi morto a tiro nesta terça
Reprodução/redes sociais
O professor Jean ia participar de uma competição de jiu-jitsu em Juiz de Fora; ele foi morto a tiro nesta terça

O professor de jiu-jitsu, Jean Rodrigues da Silva Aldrovande, mestre na escola Maneco Team, foi morto na tarde desta terça-feira (14) com um tiro na cabeça durante um intenso tiroteio que surpreendeu moradores na entrada da localidade conhecida como Relicário, no Complexo do Alemão, em Inhaúma. Um rapaz que frequenta a academia e estava perto de Jean ficou ferido na perna e levado para um hospital público.

Leia também: Assalto a bancos faz reféns e acaba em tiroteio com onze mortes em Guararema, SP

De acordo com moradores, policiais militares teriam entrado na comunidade atirando e um tiro atingiu o atleta na cabeça. Após a morte do professor de jiu-jitsu , moradores fecharam a Estrada Adhemar Bebianno, em Inhaúma, um dos acessos ao Complexo do Alemão, e atearam fogo em madeiras e pneus.

A vítima era professor de artes marciais de um projeto social na comunidade e estava se preparando para atuar em várias competições. O projeto social no Complexo do Alemão é custeado pelo Ministério do Esporte e Jean ganhava R$ 950 por mês, de acordo com o contracheque de abril, apresentado pela família do atleta.

De acordo com o Jornal Voz das Comunidades , editado no Alemão , Jean ia participar de uma competição de jiu-jitsu em Juiz de Fora (MG), e disputar o torneio do Sesi e um campeonato brasileiro neste mês.

Leia também: Quadrilha troca tiros com a polícia e faz reféns em assalto a banco em São Paulo

De acordo com moradores, Jean estava focado nos treinos e caminhava em direção a escola de artes marciais quando foi baleado com um tiro na cabeça e morreu na hora.

Em nota, a assessoria da Polícia Militar informou que, na tarde de hoje, equipes das unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) do Complexo do Alemão foram acionadas para verificar uma ação que culminou com dois homens atingidos por disparos de arma de fogo na Rua Canitar.

Chegando ao local, “os policiais constataram o fato e já se depararam com uma manifestação na Estrada Adhemar Bebianno, atuando para estabilizar a região. O comando da Coordenadoria de Polícia Pacificadora está apurando a dinâmica como o fato ocorreu”.

Leia também: Deputado simula tiroteio no Congresso em protesto contra decreto de Bolsonaro

No documento, a PM não informa se houve alguma ação na comunidade em que houve troca de tiros envolvendo militares e traficantes de drogas. Logo, não informa nada sobre as possíveis causas da morte do professor de jiu-jitsu .

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!