Alexandre Nardoni está preso há 11 anos na penitenciária 2 de Tremembé (SP) – a pena termina em 2036
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Alexandre Nardoni está preso há 11 anos na penitenciária 2 de Tremembé (SP) – a pena termina em 2036

O ministério Público de São Paulo (MP-SO) recorreu da decisão da Justiça d e conceder regime semiaberto ao detento Alexandre Nardoni, condenado pela morte da filha Isabella, em 2008. Para o promotor Luiz Marcelo Negrini, da Promotoria de Justiça de Taubaté, o preso precisa de uma análise mais aprofundada das condições para progressão de regime.

A promotoria pede que Nardoni seja submetido ao teste de Rorschach, popularmente conhecido como “teste de borrão de tinta”. O teste consegue captar elementos e traços da personalidade profundos dos pacientes analisados e serve para identificar, por exemplo, se o detento está apto a retornar ao convívio em sociedade.

Alexandre Nardoni está preso há 11 anos na penitenciária 2 de Tremembé (SP) – a pena termina em 2036. A primeira saída dele é prevista para o Dia dos Pais.

Na decisão que autorizou o preso a ir para o regime semiaberto, a juíza Sueli Zeraik, da1ª Vara de Execuções Criminais (VEC) de Taubaté , considerou que Alexandre tem comportamento carcerário considerado ótimo e que nenhum fator desabona a conduta dele dentro do sistema prisional.

Também ponderou que ele tem vínculos familiares estruturados e planos para o futuro que apontam para uma retomada gradual da vida pessoal, profissional e familiar.

Para a magistrada não há como negar o pedido, já que o detento cumpriu o lapso temporal, sendo o correspondente a dois quintos da pena - considerado no cálculo o abatimento de 634 dias da pena por trabalhar na penitenciária.

A promotoria considera insuficientes os elementos e avalia que o exame é a maneira adequada de comprovar que Nardoni cumpre requisitos subjetivos para passar para o semiaberto .

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Alexandre Nardoni é acusado de ter atirado a filha da janela do apartamento em 2008. A menina, que, na época do crime, tinha 5 anos de idade foi jogada depois de ter apanhado da madrasta. Até hoje, os dois negam a autoria do crime.

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