Alexandre Nardoni conseguiu o regime semiaberto
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Alexandre Nardoni conseguiu o regime semiaberto


Onze anos após sua prisão, o detento Alexandre Nardoni, acusado de ter matado a própria filha, conseguiu autorização da Justiça para progressão de pena , para sair diariamente da cadeia, e ir trabalhar. Nardoni foi condenado a 30 anos e dois meses de prisão pela morte de Isabella.

A decisão, de segunda-feira (29) é da juíza Sueli Zeraik, da1ª Vara de Execuções Criminais (VEC) de Taubaté. A magistrada também foi responsável pela decisão que concedeu o benefício, em 2017, a Anna Carolina Jatobá, madrasta de  Isabella Nardoni  e também condenada por sua morte.

Além de autorização para trabalhar, os presidiário neste tipo de regime tem direito as “saidinhas”, as saídas temporárias da prisão. Na decisão, a juíza considerou que Alexandre tem comportamento carcerário considerado ótimo e que nenhum fator desabona a conduta dele dentro do sistema prisional. Também ponderou que ele tem vínculos familiares estruturados e planos para o futuro que apontam para uma retomada gradual da vida pessoal, profissional e familiar.

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Para a magistrada não há como negar o pedido, já que o detento cumpriu o lapso temporal, sendo o correspondente a dois quintos da pena - considerado no cálculo o abatimento de 634 dias da pena por trabalhar na penitenciária.

A próxima saída temporária prevista no calendário do complexo prisional Taubaté-Tremembé é no dia 7 de maio, para o Dia das Mães.

A madrasta de Isabella Nardoni deve deixar mais uma vez a prisão , porém Alexandre terá que esperar a "saidinha" de Dia dos Pais. A lei prevê que, após concedido o benefício, o detento cumpra um lapso temporal de 30 dias para deixar a prisão pela primeira vez.

Alexandre é acusado de ter atirado a filha da janela do apartamento em 2008. A menina, que, na época do crime, tinha 5 anos de idade. foi jogada depois de ter apanhado da madrasta. Até hoje, os dois negam a autoria do crime.

O promotor do caso de Nardoni é contrário à progressão de regime do pai condenado. O Ministério Publico informou que vai recorrer da decisão.

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