Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, réus pelo assassinato de Marielle e Anderson, foram transferidos para presídio no Rio Grande do Norte
Reprodução/Polícia Civil do Rio
Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, réus pelo assassinato de Marielle e Anderson, foram transferidos para presídio no Rio Grande do Norte

 Acusados pela morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, o policial militar Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio Vieira de Queiroz, foram transferidos para um presídio federal. Segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), a mudança aconteceu na quinta-feira (28), mas só foi divulgada nesta sexta-feira (29) por motivos de segurança.

Os ex-policiais militares, estavam presos no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio, e foram encaminhados para a penitenciária de segurança máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Eles foram detidos pela morte de Marielle e Anderson no último dia 12 de março .

Lessa e Queiroz estavam em Gericinó desde o dia 15 deste mês, quando a J ustiça do Rio de Janeiro os tornou réus pelos assassinatos , respondendo à ação penal por duplo homicídio triplamente qualificado. Até então, eles estavam presos preventivamente na Delegacia de Homicídios (DH).

Agrora, as As investigações do caso continuam, com objetivo de descobrir quem teriam sido os mandantes dos crimes. Apesar disso, o Ministério Público (MP) ainda não descarta a possibilidade de ter sido um crime motivado por ódio de Ronnie contra a vereadora .

Quem são os dois PMs presos pela morte de Marielle Franco?

De acordo com os arquivos da Polícia Militar,  Ronnie Lessa  foi aposentado depois de um atentado a bomba contra ele, que resultou na amputação de uma de suas pernas e que teria sido provocado por uma briga entre facções criminosas. 

Já  Élcio Queiroz  chegou a ser preso em 2011 na Operação Guilhotina, da Polícia Federal, que apurou o envolvimento de policiais militares com traficantes de drogas e com grupos milicianos. Na época, Queiroz era lotado no Batalhão de Olaria (16º BPM).

Antes de apresentar os primeiros denunciados pelo crime, a polícia suspeitava que o crime havia sido planejado por Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando Curicica, que teria envolvimento com milícias e que está preso desde outubro de 2017.

No entanto, o próprio Curicica denunciou à Procuradoria-Geral da República que ele estava sendo coagido pela Polícia Civil a assumir a autoria do crime. Por isso, em outubro, a Polícia Federal entrou no caso, para apurar a atuação da Polícia Civil.

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O crime contra  Marielle Franco e Anderson Gomes ocorreu a pouco mais de um quilômetro da casa da vereadora. Um carro emparelhou com o chevrolet Agile da vereadora e vários tiros foram disparados contra o banco de trás, justamente onde estava Marielle. Treze disparos atingiram o carro. Quatro tiros atingiram a cabeça da parlamentar.

*Com informações da Agência Brasil.

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