Massacre em Suzano: a coordenadora pedagógica Marilena Ferreira Vieiras Umezo foi a primeira vítima dos atiradores
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Massacre em Suzano: a coordenadora pedagógica Marilena Ferreira Vieiras Umezo foi a primeira vítima dos atiradores

A família de Marilena Ferreira Umezu – coordenadora pedagógica e vítima do massacre em Suzano, ocorrido na Escola Estadual Raul Brasil, na última quarta-feira (13) – voltou a velar o corpo da educadora, na manhã desta sexta-feira (15). Isso porque ela será enterrada só agora, depois que um dos seus filhos, vindo da China, chegou ao Brasil.

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O enterro de Marilena foi adiado até a chegada do filho que vive no continente asiático. Ele viajou por horas, assim que soube do assassinato da mãe, no massacre em Suzano . Ao velório, na Igreja Matriz de Suzano, o filho – que não teve seu nome revelado – chegou acompanhado pela mulher e pelo filho, neto da vítima. Ele também chegou escoltado pela Polícia Civil, que o acompanhou desde a sua chegada ao aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo. 

O enterro do corpo está programado para as 10 horas da manhã no Cemitério São Sebastião. O filho da coordenadora pedagógica chegou à igreja onde ela está sendo velada às 7h40.

Segundo a polícia, a coordenadora da escola foi a primeira pessoa a ser baleada pelos assassinos que invadiram a escola. Ela defendia os "livros como melhor arma para salvar o cidadão".

Entenda o massacre em Suzano

Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, foi identificado com um dos autores do massacre em Suzano
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Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, foi identificado com um dos autores do massacre em Suzano

O massacre na escola Professor  Raul Brasil  teve início pouco após as 9h30 da manhã, no horário do intervalo das aulas. Encapuzados, Guilherme Taucci Monteiro e Luiz Henrique de Castroforam ao local a bordo de um carro retirado antes na concessionária do tio do atirador mais novo, Jorge Antonio de Moraes, que levou três tiros e morreu no local.

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A dupla levou um revólver 38, uma besta (equipamento que lança flechas) e supostos coquetéis molotovs para efetuar o ataque. Um dos assassinos usou também um machado para golpear os alunos que tentavam escapar enquanto o outro criminoso realizava disparos.

Também foi encontrada dentro da escola uma mala com fios, o que levou o esquadrão antibombas a esvaziar o local para realizar a inspeção. O grupamento, no entanto, concluiu que não havia explosivos na mochila.

Após o massacre, o Guilherme (o atirador mais novo) matou Henrique e, em seguida, matou a si próprio, segundo informou a polícia. As causas do ataque ainda são desconhecidas. O veículo utilizado pelos atiradores passou por perícia em Suzano .

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O governador João Doria (PSDB) decretou luto oficial de três dias no Estado. Situada no bairro Parque Suzano , a Escola Estadual Professor Raul Brasil, palco do  massacre em Suzano , recebe alunos dos anos finais do ensino fundamental e também do ensino médio. Segundo a Secretaria Estadual de Educação, o centro educacional atende atualmente 1.058 alunos.

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