Operação de interiorização leva imigrantes venezuelanos de Roraima para outras cidades do país
MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
Operação de interiorização leva imigrantes venezuelanos de Roraima para outras cidades do país

Mais 226 venezuelanos serão transferidos de Roraima para outros lugares do país. A transferência marca a 24ª fase do processo de interiorização, que tem início hoje (15) e deve ser concluída até sábado (16). De acordo com o governo federal, nesta fase a maior parte dos transferidos é composta por famílias.

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A interiorização levará os imigrantes que sairão de Boa Vista em voos da Força Aérea Brasileira (FAB) para se instalar nas cidades de Porto Alegre, Caxias do Sul, Curitiba, Goioerê (PR), Guarulhos (SP), São Paulo, Belo Horizonte, Montes Claros, Rio de Janeiro e Caicó(RN).

O primeiro voo faz uma escala em Curitiba e depois segue para o Rio de Janeiro. Na capital paranaense desembarcam noventa pessoas. Algumas ficam ali, 19 seguem para Goioerê e 23 para o Rio Grande do Sul, onde parte vai se estabelecer em Porto Alegre e parte em Caxias do Sul. No Rio de Janeiro desembarcam 32 pessoas.

Outros voos terão como destino os aeroportos de Guarulhos, na grande São Paulo, e BElo Horizonte. Do total, 26 pessoas ficarão em Belo Horizonte, 11 irão para Montes Claros (MG), 18 têm como destino a capital paulista e seis ficarão em Guarulhos.

Amanhã, um grupo de 12  imigrantes  vai desembarcar em Natal, de onde seguirão para Caicó (RN).

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A interiorização

Aviões da FAB fazem o transporte dos imigrantes que escolhem participar da interiorização
Marcelo Camargo / Agência Brasil
Aviões da FAB fazem o transporte dos imigrantes que escolhem participar da interiorização

Desde o início da chamada Operação Acolhida , que estimula a interiorização dos imigrantes, 4.564 pessoas já deixaram Roraima para morar em outros 17 estados brasileiros.

A Operação Acolhida visa mitigar o impacto da chegada dos venezuelanos a Roraima e auxiliar no estabelecimento dos imigrantes na nova cidade para que eles sejam bem integrados à sociedade.

As pessoas aderem de maneira voluntária ao processo de interiorização e, em seguida, são registradas, documentadas e imunizadas, e também recebem informação sobre o acesso a serviços e assistência à saúde nas cidades de destino.

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A operação de interiorização reúne Forças Armadas, ministérios e entidades da sociedade civil, além de agências da Organização das Nações Unidas (ONU), como a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), a Organização Internacional para as Migrações (OIM), o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

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