Em 2017, parte do teto da marquise do Parque Ibirapuera desprendeu por conta de infiltrações
Reprodução/Twitter Márcio Machado
Em 2017, parte do teto da marquise do Parque Ibirapuera desprendeu por conta de infiltrações

A Prefeitura de São Paulo fez isolamento parcial nesta terça-feira (5) em trechos da marquise José Ermírio de Moraes do Parque Ibirapuera, depois que uma vistoria preventiva constatou danos na impermeabilização, infiltrações, pontos de segregação do concreto e corrosão da armadura.

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A laje inferior receberá reparos e novo forro removível de gesso e na laje superior deve ser feita a impermeabilização. As nervuras, pilares e vigas da marquise do Parque Ibirapuera não apresentam danos estruturais, mas devem receber reparos localizados e proteção, para garantia de mais durabilidade.

A Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB) e a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), com ciência e autorização dos órgãos de tombamento, definirão o prazo para término e os custos da obra.

Em novembro de 2017, uma parte do revestimento inferior do teto da marquise se desprendeu por conta de infiltrações após uma sequência de chuvas.

A obra faz parte do conjunto arquitetônico projetado para o Parque lbirapuera pelo arquiteto Oscar Niemeyer e marcou as comemorações do quarto centenário de fundação da cidade de São Paulo, em 1954.

Tombado como patrimônio histórico , o local é um cartão postal da cidade e, diariamente, recebe grande número de pessoas, principalmente, de jovens na prática de esporte. Frequentemente, abriga eventos diversos.

Concessão do Parque Ibirapuera

Prefeitura de São Paulo anunciou a retomada da concessão para a iniciativa privada do Parque Ibirapuera e outros cinco
Divulgação/ Michael Schissel
Prefeitura de São Paulo anunciou a retomada da concessão para a iniciativa privada do Parque Ibirapuera e outros cinco

No último dia 8, a Prefeitura de São Paulo anunciou a retomada da concessão para a iniciativa privada do Ibirapuera e outros cinco parques na capital paulista.

O edital havia sido suspenso em julho do ano passado devido a divergências com o então governador Márcio França. À época, França afirmou que a proposta envolvia áreas estaduais e que o governo não havia sido consultado sobre o projeto.

Entre os pontos em disputa estavam os estacionamentos, com um potencial de receitas avaliado em R$ 5 milhões por ano.

O edital original havia sido lançado em maio de 2018, cerca de um mês depois de o atual governador de São Paulo , João Doria, ter deixado a prefeitura para concorrer ao governo do estado. Uma eleição em que teve como principal adversário Márcio França, que era vice de Geraldo Alckmin, que saiu do cargo para disputar a Presidência da República.

A licitação passa para a iniciativa privada os serviços de gestão, operação e manutenção dos parques do Ibirapuera (zona sul), Lajeado (zona leste), Eucaliptos (zona sul), Jacintho Alberto (zona norte), Tenente Brigadeiro Faria Lima (zona sul) e Jardim Felicidade (zona norte). A prefeitura prevê que a concessionária faça investimentos de R$ 167 milhões nas áreas.

A empresa vencedora poderá explorar os serviços prestados aos usuários dos espaços, como alimentação e estacionamentos. O Parque Ibirapuera conta ainda com espaços culturais e para eventos, como a Oca, o Auditório e o Planetário. O acesso às áreas verdes deve permanecer gratuito.

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