O coletivo foi incendiado por quatro homens, no início da noite de ontem, no bairro de Jangurussu, em Fortaleza, Ceará
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O coletivo foi incendiado por quatro homens, no início da noite de ontem, no bairro de Jangurussu, em Fortaleza, Ceará

Depois de mais de 48 horas sem apresentar qualquer registro de ações criminosas no Ceará, dois veículos foram incendiados na noite desta terça-feira (29) em dois municípios diferentes do estado. O primeiro foi um ônibus em Fortaleza e o segundo foi um caminhão, condenado às chamas em Maracanaú. 

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O coletivo foi incendiado por quatro homens, no início da noite de ontem, no bairro de Jangurussu. O caminhão, por sua vez, foi atacado em uma pedreira de Maracanaú, um pouco mais tarde. Ninguém ficou ferido nos ataques no Ceara , mas o estado agora completa 27 dias de uma onda de violência sem precedentes.  

Os ataques começaram no dia 2 de janeiro. Ao todo, contando com os ataques da última noite, ocorreram 260 ataques em todo o estado. Fora alvos dos atentados ônibus, carros particulares, prédios públicos e privados, prefeituras e alguns estabelecimentos de comércio. Os ataques aconteceram em 50 dos 184 municípios cearenses.

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Por enquanto, foram detidas 461 pessoas, segundo a Secretaria da Segurança Pública do estado, por envolvimento nas ações criminosas. De acordo com as investigações, os ataques acontecem em retaliação após o governo tomar medidas contrárias a facções criminosas que atuam no estado. 

O governo estadual convocou 1,2 mil policiais militares da reserva para combater os ataques. Além destes, 406 agentes da Força Nacional e 143 policiais militares de outros estados foram deslocados para o estado, a fim de ajudar no patrulhamento das cidades. O presidente Jair Bolsonaro (PSL) usou as redes sociais para defender que as ações criminosas que têm se repetido em cidades cearenses sejam classificadas como terrorismo.

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Na última segunda-feira (28), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, assinou uma portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) que autorizava o envio de agentes da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP) ao Ceará . O grupo enviado por Moro deve permanecer no estado por 45 dias, a contar do dia 14 de janeiro.

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