O empresário Parsilon dos Santos Lopes afirmou, nessa quarta-feira (24), que matou a motorista de aplicativo Vanusa da Cunha Ferreira por ela se recusar a ter relações sexuais com ele depois de uma corrida particular em Aparecida de Goiânia.
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Vanusa, de 36 anos, foi encontrada morta no domingo (20). Horas antes, seu carro foi encontrado em uma rua da cidade. Técnica de enfermagem e motorista nas horas vagas, ela tirou fotos com Parsilon e a dupla de músicos da qual ele era empresário , Zé Luccas e Matheus, e enviou para parentes durante a corrida na noite do dia 18.
De acordo com a investigação, Vanusa deixou a dupla em uma casa no Jardim Guanabara por volta das 4h30 e depois foi levar Parsilon até uma chácara, onde ele trabalhava como serralheiro. A corrida estava sendo feita por fora da plataforma do aplicativo que Vanusa costumava utilizar.
O caso foi registrado na Central de Flagrantes na tarde de sábado. Amigos de Vanusa foram até a Delegacia Estadual de Investigação Criminal e cobraram uma investigação.
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A Polícia Civil informou, por meio de nota, que o corpo foi achado depois de várias buscas feitas por equipes da Delegacia Especializada em Investigações Criminais (Deic). Em depoimento, o criminoso afirma que os dois estavam no carro e achou que "pintou um clima" entre eles, mas ela negou. Em seguida, o empresário tentou estuprá-la, Vanusa saiu do carro e tentou fugir.
Parsilon a segurou e eles acabaram caindo, a motorista bateu a cabeça no meio fio e perdeu os sentidos. O empresário, por sua vez, bateu a cabeça da vítima novamente contra o chão e ainda abusou sexualmente dela quando já estava morta. Ele foi preso nesta segunda-feira e ontem confessou o crime.
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Parsilon tem outras cinco passagens pela polícia por crimes como ameaça, injúria e danos, todos praticados contra a mulheres. O empresário
vai responder pelo crime contra a motorista por homicídio qualificado, tentativa de estupro e vilipêndio de cadáver.