Preso desde o dia 16 de dezembro, João de Deus já foi denunciado por abuso sexual
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Preso desde o dia 16 de dezembro, João de Deus já foi denunciado por abuso sexual

O médium João de Deus será interrogado pelo Ministério Público Estadual de Goiás (MP-GO) pela segunda vez nesta segunda-feira (14). Desta vez, ele será questionado sobre as suspeitas de abuso sexual a vítimas do Distrito Federal, Goiás e São Paulo. Ele também está sendo investigado por posse ilegal de armas. 

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João de Deus está preso desde o dia 16 de dezembro e já prestou depoimento três vezes, sendo duas à Polícia Civil e uma ao Ministério Público de Goiás. O médium negou os crimes em todas as vezes em que foi ouvido. O novo depoimento deve ocorrer nesta tarde, no Núcleo de Custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital, onde ele está preso.

De acordo com a promotoria, o objetivo deste interrogatório é conseguir mais informações para a próxima denúncia que o MP-GO quer finalizar. “Algumas dessas vítimas são de outros estados e prestaram depoimento nas suas respectivas localidades. Esses depoimentos estão reunidos nesse procedimento e, no início da próxima semana, pretendemos oferecer essa segunda denúncia relacionada a crimes contra a dignidade sexual das vítimas”, afirmou o promotor Augusto César Borges Souza.

Um de seus advogados, Alberto Toron, disse que o líder espiritual está "abatido", e está tentando conseguir sua soltura ou transferi-lo para prisão domiciliar.

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No sábado (12), a defesa protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de desistência do habeas corpus , que havia sido apresentado durante o período de recesso na Corte. De acordo com o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, a desistência é uma estratégia processual e a defesa vai esperar o julgamento de outro habeas corpus protocolado na Justiça de Goiás. 

João de Deus virou réu após denúncia do Ministério Público por violação sexual e estupro de vulnerável. O processo cita 4 vítimas. Além disso, a Polícia Civil o investiga por dois casos de violação sexual mediante fraude, sendo que um deles foi incluído na denúncia do MP. Ele também teve R$ 50 milhões bloqueados em dinheiro e imóveis.

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