O médico Wesley Muramaki deformava o rosto de pacientes durante procedimentos estéticos
Reprodução/Facebook
O médico Wesley Muramaki deformava o rosto de pacientes durante procedimentos estéticos

O médico Wesley Muramaki foi preso na manhã desta sexta-feira (21), em Goiânia, acusado de ter deformado o rosto de vários pacientes durante tratamentos estéticos. Além dele, a mãe e a dona de uma clínica também foram detidas.

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Foram 14 denúncias contra o médico em Goiás, alêm de 15 em Brasíia. A prisão foi pedida pela Polícia Civil do Distrito Federal, que batizou a ação de Operação Dismorfia. São investigados os crimes de lesão corporal gravíssima, associação criminosa e aplicação de produto de origem ignorada ou adulterada.

"Equipes de policiais da Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Propriedade Imaterial e a Fraudes – CORF/PCDF cumpriram, nesta quinta-feira, mandados de prisão temporária em desfavor de um médico e duas administradoras de clínicas. A ação aconteceu em Goiânia e no Distrito Federal", informou a polícia do DF, em nota.

Também foram cumpridos cinco mandados de busca. Foram apreendidos diversos materiais como medicamentos, prontuários e computadores. As prisões ainda são temporárias e os detidos serão interrogados em Brasília. Segundo a polícia, a mãe de Murakami foi presa porque também é uma das administradoras da clínica onde ocorriam os procedimentos estéticos.

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Em nota, o advogado de Wesley Muramaki informou que "está indo para a delegacia em Brasília para tomar conhecimento das razões dos pedidos de prisão e, ao final do dia, emitirá uma nota esclarecendo os fatos".

Muramaki realiza um tratamento conhecido como bioplastia, no qual um um tipo de plástico líquido usado para preenchimento é injetada na pele usando uma seringa, normalmente no rosto. No início de dezembro, ele já havia sido condenado a pagar uma indenização de R$24 mil reais a uma paciente por danos morais e estéticos.

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O médico está com a CRM suspensa desde o dia 14 de dezembro. Nos Conselhos Regionais de Medicina de Goiás e do Distrito Federal, o CRM dele consta como em “Interdição cautelar - total de 14/12/2018 a não informado”, o que significa que ele não pode atuar na profissão por tempo indeterminado. 

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