
Fique de olho! O horário de verão no Brasil começará no domingo, dia 4 de novembro. À meia-noite, os brasileiros nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Distrito Federal devem adiantar o relógio em uma hora.
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Já nos estados do leste do Amazonas, Roraima e Rondônia devem atrasar o relógio em duas horas em relação ao horário de Brasília. No oeste do Amazonas e no Acre, a diferença é de três horas (atrasados). Tradicionalmente, o horário de verão
começa em outubro no País, contudo, por causa das eleições neste ano, ele foi adiado.
No fim do ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pediu ao presidente Michel Temer (MDB) assinar um decreto para reduzir o período para que não conflitasse com as urnas, evitando qualquer tipo de conflito na apuração dos votos e na divulgação dos resultados do pleito. Afinal, no caso de ter o horário de verão durante o pleito, os resultados das urnas só começariam a ser divulgados após as 20h em Brasília.
O período para o horário diferenciado começará no fim de semana seguinte ao do segundo turno das eleições – marcado para o dia 28 de outubro – e deve terminar no dia 17 de fevereiro de 2019.
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No ano passado, o governo federal chegou a analisar o fim do horário de verão no Brasil
, pois um estudo do Ministério de Minas e Energia apontou que a efetividade da ação havia caído. Mas, depois da polêmica gerada pelo possível fim, as autoridades recuaram.
Pouca efetividade do horário de verão

Dados do governo federal apontam que nos últimos 10 anos o horário de verão reduz, em média, de 4,5% da demanda de consumo de energia elétrica em horários de pico – a partir das 18 horas –, o que resulta em uma economia absoluta de 0,5%.
A porcentagem de economia absoluta de 0,5% pode parecer mínima, mas estudos apontam que o horário diferenciado durante os quatro meses é capaz de economizar o consumo mensal de Brasília, que tem mais de 2 milhões de habitantes.
No ano passado o governo viu ser economizado cerca de R$ 147,5 milhões no verão, uma vez que o consumo de energia, tanto residencial quanto de iluminação pública, é reduzido, sendo utilizado, em média, duas horas a menos ao dia.
O governo usa a medida para evitar uma sobrecarga nas linhas de transmissão durante os dias de calor, em especial no período considerado de pico no País – entre 18h e 19h. O horário de verão não atinge o Brasil inteiro, apenas 10 estados mais o Distrito Federal adiantam o relógio em uma hora durante os quatro meses de verão.