Começa nesta segunda-feira (17) a 12ª Primavera dos Museus. Duas semanas após o incêndio que destruiu 90% do acervo do Museu Nacional do Rio de Janeiro, o evento, que vai até o dia 23 de setembro, contará com a participação de 900 instituições e mais duas mil atividades em diferentes locais do País.
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Com o tema “Celebrando a Educação em Museus”, a proposta elaborada depois do incêndio no Museu Nacional tem como intuito incentivar a reflexão sobre as atribuições presentes em um museu, bem como educar e contribuir para o incentivo ao interesse em diferentes áreas do conhecimento, a vida em sociedade, a importância das memórias e o valor do patrimônio cultural musealizado.
Durante a ocasião, haverá o lançamento e a divulgação do Caderno da Política Nacional de Educação Museal (Pnem) no Museu Casa Histórica de Alcântara (MA), no Museu Vitor Meirelles (SC) e no Museu das Missões (RS). No Rio de Janeiro, o Museu Histórico Nacional realiza oficinas nesta segunda.
Em Minas Gerais, o Museu da Inconfidência promoverá, de 18 a 21 de setembro, o 1º Seminário de Educação em Museus de Ouro Preto (MG), reunindo profissionais da área para debater assuntos atuais que permeiam a atmosfera cultural.
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Abertura e ocorrido com o Museu Nacional do Rio
Os museus brasileiros promovem ações educativas desde 1818, com a criação do Museu Nacional, então Museu Real, que em 2018 comemora 200 anos de existência. Desde então, o interesse em discussões sobre esse tema têm se disseminado e aprofundado.
A 12ª Primavera dos Museus ocorre em um momento em que autoridades públicas federais, estaduais e municipais, em parceria com organismos internacionais e instituições estrangeiras, buscam estratégias para alinhar o processo de recuperação e restauro do Museu Nacional do Rio de Janeiro.
No dia 2 de setembro, um incêndio
, que é alvo de investigações, destruiu o Museu Nacional, queimando grande parte do acervo da instituição histórica. O episódio provocou reações de pesquisadores, professores e estudantes, que advertiram sobre a necessidade de mais investimentos no setor.
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Governos de vários países e museus estrangeiros, como o Louvre na França, se dispuseram a colaborar com o Museu
Nacional
, cedendo obras e profissionais da área para ajudar o tempo necessário no processo de recomposição e reconstrução dos acervos afetados.
*Com informações da Agência Brasil