Policiais civis e federais que atuam no caso da morte da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes encontraram digitais parciais do possível assassino dos dois.
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Elas estavam nas cápsulas que alimentaram a pistola 9mm que vitimou a vereadora e o motorista no dia 14 de março e foram encontradas na região em que ocorreu o assassinato, no bairro do Estácio. A informação é do jornal O Globo .
As digitais, contudo, estão “fragmentadas”, conforme a própria perícia admite. Assim, elas não podem ser comparadas com as digitais disponíveis no banco de dados da Polícia Civil do estado. Mas podem ser confrontadas com a digital de um possível suspeito, caso a polícia venha a identificar algum.
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Líder comunitário é morto após depor
Carlos Alexandre Pereira Maria, 37 anos, foi assassinado na zona oeste do Rio de Janeiro, na noite de domingo (8). Morto a tiros, ele era líder comunitário e colaborador do vereador Marcello Siciliano (PHS), ouvido no caso da morte da vereadora Marielle Franco (Psol) e de seu motorista, Anderson Gomes.
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O crime ocorreu dois dias após Siciliano depor na Delegacia de Homicídios sobre o caso de Marielle Franco. De acordo com O Globo , o crime aconteceu por volta das 20h45 e, conforme testemunhas que estavam no local, pouco antes de atirar contra a vítima, um dos assassinos gritou: "chega para lá que a gente tem que calar a boca dele". Depois, abriu fogo.
O vereador Siciliano também depôs sobre o caso da morte de Marielle Franco . Seu depoimento ocorreu um dia após o vereador Zico Bacana (PHS) ir à Delegacia de Homicídios. Pelo menos seis vereadores foram ouvidos pela polícia e, segundo o próprio Siciliano, todos os parlamentares da Câmara Municipal do Rio de Janeiro foram chamados para depôr.
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