Um jovem de 22 morreu após encostar-se a um poste e ser atingido por um choque elétrico durante o pré-carnaval de rua de São Paulo, ocorrida nesse domingo (4).De acordo com o Corpo de Bombeiros, Lucas Antônio Lacerda da Silva foi resgatado na Rua Matias Aires, no bairro Consolação, ao lado de um poste semafórico da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e encaminhado para a Santa Casa de São Paulo.
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De acordo com a Polícia Civil, o caso ocorrido no pré-carnaval foi registrado no 78º Distrito Policial. Segundo a Santa Casa de São Paulo, o paciente deu entrada no domingo (4), sendo reanimado no local do acidente e no transporte para a Santa Casa de São Paulo. Ao dar entrada no pronto-socorro apresentava parada cardiorrespiratória sendo mantida as manobras de reanimação por 30 minutos sem resposta. O óbito foi constatado às 19:01h.
Há suspeita de que câmeras instaladas pela GWA System para monitoramento do carnaval possam ter provocado o choque elétrico no jovem. A empresa foi contratada pela Dream Factory, vencedora da concorrência da prefeitura de São Paulo para promover o carnaval na cidade.
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Por meio de nota, a CET destacou que as câmeras instaladas no poste “não pertencem à companhia”, que está colaborando com as investigações e que aguarda a conclusão da perícia sobre as causas do acidente. Além disso, a CET e o Ilume (Departamento de Iluminação Pública) ressaltaram que não foram consultados nem autorizaram a instalação dessas câmaras.
A Dream Factory apontou que “somente a perícia dos órgãos competentes poderá informar se a causa da morte está ou não associada a instalação das câmeras da GWA System”. Além de lamentar o ocorrido, a empresa informou que está à disposição para colaborar com as investigações.
A prefeitura de São Paulo informou, por meio da assessoria de imprensa, que aguarda o laudo com a causa da morte para se posicionar sobre o assunto.
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Ocorrências
O pré-carnaval de rua de São Paulo reuniu 3,95 milhões de pessoas nas ruas da capital, onde 187 blocos desfilaram. O levantamento leva em consideração os números dos agentes da Guarda Civil Metropolitana, da CET, dos responsáveis pelos blocos e de produtores da comissão do carnaval. A prefeitura informou ainda que os profissionais de saúde atenderam 982 ocorrências, sendo 900 pelo serviço médico contratado e 82 pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
* Com informações da Agência Brasil