Cachorro adotado por agentes penitenciários matou gato que levava celulares para presídio da Paraíba
Arquivo pessoal/Tales Alves de Almeida
Cachorro adotado por agentes penitenciários matou gato que levava celulares para presídio da Paraíba

Um cachorro adotado pela Penitênciaria Padrão Regional de Cajazeiras, na Paraíba, matou um gato nesta quinta-feira (19) após flagrar o felino entrando no local com dois celulares presos ao corpo.

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Segundo o diretor do presídio, Tales Alves de Almeida, o setor de inteligência de monitoramento já havia informado que um gato poderia ser deixado nas redondezas para carregar celulares para os detentos na cadeia situada no município de Cajazeiras, no sertão da Paraíba .

De acordo com Almeida, o gato teria sido levado por uma mulher, após a visita íntima desta quarta-feira (18). A mulher utilizou esparadrapos para prender os aparelhos no felino, que conseguiu passar pelos agentes penitenciários e só foi parado após a ação do cachorro adotado pelos funcionários da prisão.

O diretor da cadeia informou que, devido à proximidade da penitenciária com a rodovia BR-230, vários animais são abandonados e acabam entrando e saindo do presídio com facilidade. 

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Criança encontrada dentro de cela de pedófilo

A Penitênciaria Padrão Regional de Cajazeiras não foi o único presídio do Nordeste do País a ganhar os noticiários nas últimas semanas. No início do mês,  uma criança foi encontrada dentro de uma cela da Colônia Agrícola Penal Major Cesar Oliveira, no município de Altos, no Piauí.

A descoberta aconteceu após os agentes de segurança darem conta de que, após o horário de visitas, um dos visitantes não havia deixado a penitenciária . De acordo com o jornal  O Dia , os agentes encontraram o menino, sem camisa, escondido debaixo da cama de um homem que está preso desde 2015 por praticar pedofilia e estuprar uma vítima menor de 14 anos.

Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), menores de 18 anos devem ter autorização da Justiça para visitar detentos na penitenciária quando não nenhum parentesco entre a criança e o preso.

Em nota, a Secretaria de Justiça do Piauí informou que abriu uma investigação para apurar em que circunstâncias em que a criança foi deixada na unidade, bem como apontar responsáveis pelo ocorrido.

A Polícia da Paraíba também informou que ainda fará uma investigação detalhada sobre o caso do gato que levava celulares para dentro do presídio.

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*Com informações e reportagem da Ansa

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