Renan, um menino de oito anos de idade, foi baleado em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, em um arrastão
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Renan, um menino de oito anos de idade, foi baleado em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, em um arrastão

No fim da tarde desta segunda-feira (4) a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro confirmou a morte cerebral de Renan dos Santos Miranda, o garoto de apenas 8 anos, que foi baleado na cabeça durante um arrastão no domingo (3) em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

O diagnóstico do menino também foi confirmado pelos médicos do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Saracuruna. De acordo com as informações, a conclusão do protocolo de morte encefálica foi apresentada por volta das 17h30.

“Assim como a direção e toda a equipe médica do hospital, a Secretaria de Estado de Saúde lamenta a perda da família, presta solidariedade neste momento de grande dor e segue à disposição dos pais e familiares”, informou a direção do hospital, em nota.

Enquanto estava internado, o menino chegou a ter nove paradas cardíacas e se encontrava em estado gravíssimo até ter a morte cerebral confirmada. Com o comunicado, o caso será investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).

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Arrastão

Filho de pais separados, a criança foi atingida enquanto estava no carro, com seu pai, que o levava para a casa da mãe. De acordo com a Polícia Militar, o pai do garoto viu vários homens armados fechando a Avenida Gomes Freire, próximo à favela do Retão, para roubar os motoristas que passavam pela via.

Quando o pai de Renan tentava dar marcha ré no carro para tentar fugir do tumulto onde eles estavam o garoto recebeu o tiro. Tudo aconteceu quando os criminosos perceberam a manobra do pai do menino para tentar fugir. Os assaltantes atiraram contra o carro. Um dos disparos atingiu a cabeça da criança, que estava no banco traseiro do carro. O menino foi levado às pressas para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos no dia seguinte.

A mãe do menino – que não estava no carro no momento do crime – chegou a ir ao hospital para acompanhar o estado do filho e chegou muito abalada. "Meu filho saiu para passear, não para receber uma bala na cabeça ", disse ela. "Isso não pode acontecer", afirmou, em entrevista ao  Globo News , na noite do homicídio.

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