Ativistas do MTST foram presos durante a paralisação do dia 28 de abril contra as reformas trabalhistas e da Previdência
Reoprodução/Facebook MTST/Alice Vergueiro
Ativistas do MTST foram presos durante a paralisação do dia 28 de abril contra as reformas trabalhistas e da Previdência

Nas próximas 48 horas três militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), que foram presos durante as manifestações da greve geral que afetou todo o país na última sexta-feira (28), serão soltos após decisão da Justiça nesta quinta-feira (4). Até o início desta noite, eles ainda se encontravam presos no Presídio de Tremembé, em São Paulo.

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Quem aceitou o pedido da defesa foi o desembargador Otávio de Almeida Toledo. O motivo da prisão era uma acusação de tentativa de incêndio, explosão e incitação ao crime durante os protestos na Avenida José Pinheiro Borges, em Itaquera, que ocorriam em repúdio às reformas trabalhistas e da Previdência.

No dia do incidente, eles foram levados ao 63º Distrito Policial, na Vila Jacuí. No dia seguinte, sábado (29), a juíza Marcela Filus Coelho rejeitou o pedido de habeas corpus dos advogados do MTST, e decretou a prisão por flagrante em prisão preventiva. No entendimento da juíza, a prisão dos três integrantes do movimento trabalhista era necessária para “garantir a ordem pública”.

Eles foram levados ao Centro de Detenção Provisória de Vila Independência na manhã do dia 2, na zona leste da capital paulista. Sob essas circunstâncias a defesa do grupo argumentou sobre os riscos para os militantes que o local ofereciam, todos foram transferidos para a unidade de Tremembé, no interior de São Paulo.

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Defesa

Na ocasião MTST afirmou que não havia provas contra os manifestantes além do relato dos policiais militares que os prenderam, e criticou a conduta da Justiça por isso. A organização também afirmou que esse tipo de atitude só confirmam a “tentativa de se criminalizar os movimentos sociais no país”. Ainda segundo o movimento, somente os três ativistas haviam sido levados à prisão entre os 39 manifestantes que também foram detidos no dia da paralisação.

A greve geral do dia 28 de abril foi marcada pela paralisação de, principalmente, transportes públicos no estado e em todo o país.

*Com informações da Agência Brasil

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