Na favela da Rocinha, vivem quase 70 mil moradores, de acordo com pesquisa do IBGE; explosão assustou comunidade
Tomaz Silva/Agência Brasil - 1.3.2015
Na favela da Rocinha, vivem quase 70 mil moradores, de acordo com pesquisa do IBGE; explosão assustou comunidade

Uma explosão assustou a comunidade da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro, na manhã deste domingo (12). De acordo com o Corpo de Bombeiros, o estrondo foi causado pela explosão de um botijão de gás.

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Ainda de acordo com os bombeiros da região, dois homens ficaram feridos devido à explosão .

O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 9h deste domingo. O incidente aconteceu em uma casa na localidade conhecida como Vila Verde.

Além dos dois homens citados pela corporação, outras pessoas também teriam ficado com ferimentos leves, com arranhões, devido às janelas quebradas na comunidade. Essas outras vítimas não tiveram que ser levadas para o hospital da região.

Favela da Rocinha é a maior do Brasil

A Rocinha, que é considerada a maior favela do Brasil, com quase 70 mil moradores, de acordo com o IBGE de 2016, é a reprodução de uma grande cidade, com crescimento desordenado, seus problemas e benefícios. Se fosse uma cidade, estaria entre as 450 maiores do País, de um total de 5,5 mil.

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A fazendinha bucólica dos anos 1930 deu lugar a uma comunidade com ritmo frenético, de origem predominantemente nordestina, comércio intenso e volumoso, ruas lotadas, barulho, violência e engarrafamentos irritantes.

O tamanho da Rocinha impressiona, visto de São Conrado, bairro vizinho (mais ou menos como Morumbi, em relação a Paraisópolis). A contagem do IBGE desmistifica duas confusões, comuns entre os cariocas: a de que a favela teria mais de 100 mil moradores, e a de que seria menor que o Complexo do Alemão.

Fincada na zona sul, área turística, a Rocinha, fica na fronteira entre São Conrado e Gávea, e a um túnel de distância do Leblon, tendo como cenário a vista da praia de São Conrado e da Pedra da Gávea.

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A comunidade ilustra a explosão ocupacional que dominou de forma irregular os espaços na cidade: de grande porte, localizada em um morro íngreme rejeitado pela urbanização formal na zona sul, com vielas e becos.

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