Bolsonaro está preso preventivamente
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Bolsonaro está preso preventivamente


A decisão do Supremo Tribunal Federal de impor prisão domiciliar a Jair Bolsonaro teve repercussão imediata na imprensa internacional . O caso, que envolve acusação de tentativa de golpe de Estado, foi tratado como mais um capítulo tenso da política brasileira — e uma possível faísca em relações já delicadas com os Estados Unidos.

A agência Reuters foi uma das primeiras a noticiar o caso em destaque global. O texto destaca o impacto diplomático da ordem judicial contra Bolsonaro, que fez o governo Trump subir o tom contra o Brasil, classificando a medida como “perseguição política”.

Já a Associated Press (AP News) reforçou o caráter restritivo da medida imposta pelo ministro Alexandre de Moraes. 

No Reino Unido, o jornal The Guardian classificou o episódio como um reflexo direto da onda de “autoritarismo populista” que marcou os últimos anos no Brasil. A publicação destaca ainda que Bolsonaro pode enfrentar até 28 anos de prisão, caso venha a ser condenado.

Na Europa, o jornal El País , da Espanha, abordou o episódio sob a ótica geopolítica. A publicação ressaltou que, apesar de inelegível, Bolsonaro continua a influenciar uma base política expressiva no Brasil. O jornal também analisou como a retórica de Donald Trump nos EUA alimenta o discurso de perseguição adotado por aliados do ex-presidente brasileiro.

Em diversos portais internacionais, como o Al Jazeera e o Euronews , o tema foi explorado com ênfase na polarização crescente dentro do país. As matérias apontam que, mesmo sob medida restritiva, Bolsonaro segue sendo uma figura de mobilização, como demonstram os protestos em sua defesa que ocorreram em diversas capitais brasileiras após a decisão.

A reação do Departamento de Estado dos EUA também chamou atenção: em nota oficial, o governo americano criticou abertamente a decisão do STF, dizendo que “ ações judiciais que restringem liberdades fundamentais não contribuem para o interesse público”. A resposta evidencia um momento de tensão diplomática entre Brasília e Washington.

Analistas estrangeiros apontam que a prisão domiciliar de um ex-presidente representa não apenas um movimento raro no cenário latino-americano, mas também um teste importante para as instituições democráticas brasileiras. O caso ainda está em fase inicial, mas já se transformou em uma das histórias mais acompanhadas da política internacional neste segundo semestre de 2025, conclui a repercussão na imprensa mundial.

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