Pentágono
Stefani Reynolds
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O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump , anunciou nesta terça-feira (12) a escolha de Pete Hegseth , apresentador da Fox News, como novo secretário de Defesa.

Em um comunicado oficial, Trump destacou as qualidades do escolhido, afirmando que Hegseth "é duro, inteligente e acredita verdadeiramente no 'America First'". Segundo o presidente eleito, com Hegseth no comando, "os inimigos dos Estados Unidos estão avisados – nossas Forças Armadas serão grandes novamente, e os Estados Unidos nunca recuarão".

Hegseth, que possui uma carreira militar, foi membro da Guarda Nacional do Exército e serviu em missões no Afeganistão, no Iraque e na Baía de Guantánamo, em Cuba.

Além disso, ele tem sido uma figura importante na mídia, especialmente no canal Fox News, que se tornou um aliado próximo de Trump durante a campanha presidencial. O anúncio foi recebido com entusiasmo por apoiadores de Trump, que destacam a experiência militar e a retórica patriótica de Hegseth.

"Pete será um defensor corajoso e patriótico de nossa política de 'Paz através da força'", completou Trump. A nomeação de Hegseth representa uma continuidade das promessas de campanha de Trump, que busca reformular e fortalecer a política externa e de defesa dos Estados Unidos.

Em uma recente entrevista a um site cristão, Hegseth fez declarações sobre questões familiares nos Estados Unidos, afirmando que a "falta de pais – de homens – em muitas famílias americanas modernas é uma catástrofe".

Para ele, "os pais traçam o curso e lideram o caminho para suas famílias e filhos; um caminho que deve levar a Jesus Cristo". Esse posicionamento alinhado aos valores conservadores de Trump e seu eleitorado reflete o compromisso de Hegseth com a ideologia do presidente eleito.

O anúncio ocorre em meio a uma crescente controvérsia sobre a possibilidade de Trump tomar medidas para politizar as Forças Armadas. Segundo o *Wall Street Journal*, a equipe de transição de Trump está preparando uma legislação que permitiria ao presidente demitir generais cujas visões não sejam alinhadas com as suas.

A proposta, que inclui a criação de um "conselho de guerreiros" composto por oficiais militares aposentados, visaria avaliar a conduta dos generais e recomendar aqueles que não atendem aos requisitos de liderança exigidos.

Esse movimento, que seria um passo significativo no controle das Forças Armadas, foi visto por analistas como um reflexo do desejo de Trump de reforçar a lealdade militar ao seu governo, especialmente após o episódio da invasão do Capitólio em 2021, quando setores da extrema-direita culparam os militares pela falta de apoio explícito ao ex-presidente durante o ataque.


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