Israel está preparando uma resposta ao ataque do Irã , que lançou cerca de 200 contra o território israelense. Autoridades israelenses afirmam que a resposta demonstrará suas capacidades de "surpresa" e "precisão". O Conselho de Segurança da ONU se reúne nesta quarta-feira (2) para discutir a crise na região.
Nesta quarta (2), o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, declarou que a ação militar contra Israel está concluída, exceto em caso de retaliação, caracterizando o ataque como um exercício de autodefesa.
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Na parte norte de Israel, sirenes soaram em diversas cidades, incluindo Safed e Avivim. O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, também declarou "persona non grata" o secretário-geral da ONU, António Guterres, em resposta à sua recusa em condenar os ataques iranianos de forma clara.
Após o ataque de mísseis, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, chamou a ação iraniana de "grande erro" e prometeu que o Irã pagará por isso. Países como os Estados Unidos, Reino Unido e França condenaram o ataque iraniano e pediram uma desescalada no conflito.
O Irã, por sua vez, fez um apelo ao Conselho de Segurança da ONU para que tome "ações significativas" para garantir a paz e a segurança na região, enquanto promete que qualquer resposta israelense resultará em uma retaliação "subsequente e esmagadora".
Histórico
O ataque do Irã a Israel foi a primeira ação militar direta desde abril, quando mísseis e drones foram lançados em resposta a um bombardeio israelense na embaixada iraniana em Damasco. O Irã responsabilizou Israel pela morte de líderes do Hezbollah e do Hamas, o que intensificou a retórica beligerante entre os dois países.
Após o disparo de mísseis, Israel emitiu uma ordem para que a população buscasse abrigo, enquanto o espaço aéreo foi fechado. Embora muitos mísseis tenham sido interceptados pela defesa israelense, a tensão continua alta na região, com promessas de represálias por parte do governo iraniano.
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