O diretor do Instituto Nacional de Criminalística (INC), Carlos Palhares, disse que a remoção dos 62 corpos das vítimas do acidente com o voo que partiu de Cascavel (PR) de se encerrar hoje (10). O também perito criminal federal destacou que a ação só não foi mais rápida por conta da chuva e do frio.

Apesar da intensidade da queda do avião, ele acredita que não há elementos complicadores para a identificação.Palhares ressaltou que impressão digital, odontologia e exame genético, estão sendo utilizadas para alavancar os resultados.

A perícia trabalha com duas linhas de investigação

A atividade pericial é dividida em duas partes: a que trabalha para a identificação dos corpos e a outra que trabalha para a investigação do acidente aeronáutico para fins criminais, para entender o que aconteceu e se há algum culpado.

Segundo o perito criminal, os corpos estão numa situação especial para que a equipe possa fazer a remoção. Ele destaca que houve fogo, além do impacto e que isso demanda da polícia uma atividade um pouco mais cuidadosa para a remoção.

Durante a madrugada de 9 para 10 de agosto, 80 bombeiros trabalharam no local, e agora, 31 permanecem nas atividades, juntamente com 15 peritos.

Até o último boletim, 31 corpos foram retirados do local do acidente, sendo dois já identificados por meio de exame datiloscópico. Do total, 24 corpos já foram encaminhados ao IML Central de São Paulo para identificação e posterior liberação às famílias. Os demais estão a caminho de São Paulo.

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