A defesa do ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid
, pediu liberdade provisória ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
O pedido se dá em meio a tentativa de Cid de realizar uma delação premiada à Polícia Federal. A delação, no entanto, ainda depende de aceitação do STF.
O advogado e o auxiliar de Bolsonaro foram à suprema Corte nesta quarta-feira (6) e se reuniram com o juiz do gabinete de Moraes. O Ministério Público Federal (MPF) também precisa ser ouvido sobre quais as condições para o acordo ser firmado.
A decisão de conceder liberdade a Mauro Cid até que seja realizado o julgamento ficará a cargo de Moraes.
Cid está preso por suspeita de participar na incorporação de joias sauditas ao patrimônio de Bolsonaro de maneira ilegal, além de tentar vendê-las em viagens oficiais.
O ajudante de ordens também é investigado por ajudar na fraude do cartão de vacinação do ex-presidente e de sua filha de 12 anos, além de envolvimento nas tratativas sobre possível invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pelo hacker Walter Delgatti Neto, para desacreditar o sistema judiciário brasileiro.
Mauro Cid também é investigado por suposto envolvimento em uma tentativa de golpe de estado.