Não há como apontar vencedor em uma disputa onde o jogo é secreto e as releções envolvem políticas envolvem poder. Na disputa à presidência do Senado, os dois principais candidatos, o atual presidente e candidato à reeleição, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) , e o senador Rogério Marinho (PL-RN) , estão isolados na liderança, com uma vantagem, é claro, do atual presidente. O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) segue na corrida, porém não apresenta chances.
O pleito, que acontece nesta quarta-feira, 1º de fevereiro, exige ao vencedor conquistar no mínimo 41 votos dos senadores. Se nenhum candidato alcançar os votos necessáros, a votação segue para segundo turno.
O favorito, Pacheco, representa os senadores da 'base aliada' ao governo Lula e junto os senadores do 'centrão'. Já Marinho é ex-minitro de Jair Bolsonaro e angaria votos da oposição.
Os aliados do candidato à reeleição somam 40 votos
PSD: 14 senadores
MDB: 10 senadores
PT: 9 senadores
PDT: 3 senadores
PSB: 2 senadores
Cidadania: 1 senador
Rede: 1 senador
Por outro lado, a oposição bolsonarista já conta com 23 votos.
PL: 13 senadores
PP: 6 senadores
Republicanos: 4 senadores
Ainda não declararam voto abertamente o União Brasil (10) senadores, Podemos (5) senadores e o PSDB (3) senadores.
Como a votação para presidente do Senado é secreta e não obriga cada senador revelar seu voto, o medo de traições e 'debandadas' sempre ronda na cabeça dos articulistas. As apostas para candidato do PL virar o jogo estão focadas nos partidos que ainda estão em cima do muro. Resta saber, se ainda dá tempo da oposição barbanhar os votos necessários para virar o jogo.
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