Os gastos do cartão corporativo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante as férias de 2020 e 2021 (época da pandemia da covid-19) chamaram a atenção do deputado Elias Vaz (PSB) , que acionou o Tribunal de Contas da União para a realização de uma apuração detalhada o uso do benefício presidencial.
Para o parlamentar, os castos do ex-presidente entre nos dias 19 de dezembro de 2020 e 05 de janeiro de 2021 apresenta 'absurdos e situações obscuras' com 'gastos elevadíssimos' em hoteis, restaurantes e supermercado.
Gastos nas férias presidenciais durante a pandemia da Covid-19
Bolsonaro gastou R$ 703 mil em hospedagens em hotéis . O presidente usou cartão corporativo com diárias em cidades que nem se quer constavam na programação de viagem, afirma Vaz.
Só em padarias, Bolsonaro gastou R$ 17.765,03 . As refeições pagas com cartão chegam a R$ 18.975,01 . Uma anchonete de São Paulo recebeu R$ 11.670,00 , no período questionado pelo parlamentar. Os gastos com supermercado foram de R$ 63.403,78. A mesma padaria de São Paulo recebeu, nos 4 anos do governo Bolsonaro, uma cifra exorbitante de R$626.363,00.
Vaz questiona a razão de constarem gastos com hospedagem e padaria em cidades que não estavam na programação de férias do ex-presidente.
'Se o Presidente e a equipe do GSI estavam a caminho de Santa Catarina no dia 18.12.2020, quem usufruiu dos R$ 27.710,00 em hospedagens nos hotéis da rede Novotel no Rio de Janeiro, alguém da família Bolsonaro? Se o Presidente e sua equipe estavam no Guarujá no dia 02.01.2021, qual é a justificativa para o gasto de R$ 5 mil no Hotel Vila Rica Flat, Resende (RJ), quem se hospedou?', indagou o deputado.
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