Manifestantes golpistas na Praça dos Três Poderes
MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
Manifestantes golpistas na Praça dos Três Poderes

A equipe de inteligência do governo identificou novas ameaças as intituições do país e também à democracia com a convocação de novos atos por bolsonaristas extremistas marcados para acontecer nesta quarta-feira (11) em todas as capitais do país.

Os manifestantes bolsonaristas pedem a volta do regime militar e alegam fraude nas eleições no Brasil

Na noite de ontem, a Advocadia-Geral da União (AGU) entrou  com petição junto ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes para que medidas de segurança sejam tomadas para se evitar novos danos às instituições e à democracia.

A situação entrou no radar da inteligência do governo, após publicação de um evento nas redes sociais. A página criada com o título 'Mega manifestação nacional pela retomada do poder' .

O ministro Jorge Messias da AGU disse que os atos programados para hoje (11) tem 'potencial de violar direitos fundamentais dos demais cidadãos, tais como a liberdade de locomoção, os direitos à propriedade, à segurança pública e ao abastecimento de itens de primeira necessidade como alimentação, combustíveis e medicamentos' .

Governo detecta risco de novos atos (11.01.2023)
Petição AGU - 11.01.2023
Governo detecta risco de novos atos (11.01.2023)

Messias forneceu uma lista com os perfis responsáveis por fazer a convocação. "Vê-se que o País se encontra na iminência de entrar com grave situação, novamente, após os trágicos eventos do domingo 08/01/2023, quando o mundo, estarrecido, assistiu à tentativa de completa destruição do patrimônio material e imaterial, além de todos o simbolismo que carregam das instituições democráticas”, aponta a petição.

Governo detecta risco de novos atos (11.01.2023)
Petição AGU - 11.01.2023
Governo detecta risco de novos atos (11.01.2023)

A AGU solicita que seja proíbida a interrupção do trânsito urbano e rodoviário em todo território nacional, como também a proíbição da entrada desses manifestantes em prédios públicos sob pena de multa de R$ 20 mil por hora para pessoas físicas e de R$  100 mil para jurídicas

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