Silvinei Vasques, diretor-geral da PRF
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Silvinei Vasques, diretor-geral da PRF

O documento da PRF com o relatório da aplicação de multas durante os bloqueios de caminhoneiros Bolsonaristas enviado ao Supremo indica que apenas  55 multas foram  aplicadas a pessoas e empresas que organizaram os atos pelo país entre os dias 30 de outubro e 6 de novembro e apenas 5 multas (9%) foram feitas antes da decisão do STF .

A Suprema Corte determinou na ocasião que a PRF usasse todos os meios para a liberação urgente das vias bloqueadas, devido a tentativa frustrada de golpe por um grupo de caminhoneiros bolsonarista. 

Os bloqueios começaram a desorganizar o trânsito no dia 30 de outubro, após confirmação da vitória de Lula (PT) sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições presidenciais.

Dessas 55 multas, apenas 9% foram aplicadas até a noite do dia 31 de outubro. Mesmo com o registro de mais de 300 estradas fechadas em  23 estados e o Distrito Federal. 

ministro Alexandre de Moraes determinou ainda na segunda-feira (31), que a Polícia Rodoviária Federal e as polícias militares dos estados 'tomassem ações imediatas para desobstrução de vias ocupadas ilegalmente'.

Moraes chegou a prever penas por de desobediência e até a prisão do diretor Silvinei Vasques da PRF foi colocada em discussão, caso não obedecesse a determinação. O presidente do TSE citou na ação os termos  "omissão e inércia" da corporação e cobrou ação imediata, o que ocorreu como indica os dados dos relatórios. 

Após decisão de Moraes, a PRF aplicou outras 50 multas, o que  equivale a 91% do total de 55 multas. O alvo principal das penalidades foram bolsonaristas organizadores dos atos antidemocráticos — não contentes com a derrota de Jair Bolsonaro (PL), os manifestantes pediram intervenção militar, ato que fere a Constituição brasileira.

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