O candidato Tarcísio de Freitas (Republicanos) disse em entrevista à Rádio Eldorado e ao jornal O Estado de S. Paulo nesta terça-feira (25), que o dirigente do PDT, Roberto Jefferson, tem que "pagar como um criminoso".
A postura mudou em relação ao aliado, após o pedetista atirar contra agentes federais antes de se entregar e ser preso no último domingo, 30 de outubro. O candidato ao governo de São Paulo foi presenteado pelo partido de Jefferson (PDT) em junho deste ano durante ato que selou o apoio do partido à sua candidatura. Ele teria enviado através do atual presidente do partido 'um abraço carinhoso ao doutor Roberto Jefferson' .
Durante a entrevista, Freitas foi questionado sobre o uso da arma de fogo e munição restrita por Jefferson durante a ação dos policiais federais. Em sua resposta Freitas condenou os atos do líder do PDT.
"Quem ataca a polícia é bandido. Eu entendo que ele tem obviamente que pagar por isso, pagar como um criminoso, responder criminalmente, que acho que extrapolou muito. O que a gente deseja é restabelecer a harmonia na sociedade", disse Tarcísio.
O ex-ministro da Infraestrutura de Jair Bolsonaro (PL) também comentou sobre os xingamentos de Jefferson à ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF).
"A gente tem que repudiar isso veementemente. Não se pode atacar uma autoridade", confluiu.
A pesquisa Datafolha divulgada na última quarta-feira, 19 de outubro, mostrou Tarcísio de Freitas (Republicanos) na liderança do segundo turno das eleições para o governo de São Paulo com 49% das intenções de voto. Fernando Haddad (PT), conta com o voto de 40% dos eleitores paulistas.
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