O candidato à presidência da República, Ciro Gomes (PDT), afirmou durante entrevista ao programa Roda Viva na TV Cultura desta segunda-feira 15 de agosto, que a 'polarização [ideológica] é muito forte porém ela não é cristalizada como dizem os jornais'.
Ciro Gomes faz um destrição leteral de como avalia o cenário político atual e como ele mesmo se posiciona diante disso. Para ele, as pesquisas de intenções de voto são 'um retrato, enquanto que a vida pode ser comparada a um filme'.
"Então, as pesquisas representam um momento. O momento de dois [candidatos] extremamente vistosos, figurantes. O Bolsonaro, enfim, fala bobagens aos milhões por dia. O Lula é o candidato que desde 1989, como candidato ou não, alguém foi lá com a máscara dele. [...] Um coisa pitoresca de se imaginar, que o mundo progressista só tem um líder", disse.
Mas para ele, existe uma parcela do eleitorado não quer [votar] em candidatos que representam essa polarização.
"Apesar dessa 'forçação' de barra, compreensível e vejo com muita humildade. Ao redor de 30% do eleitorado brasileiro não quer isso. Quando você pergunta explicitamente, isso sobe para 40%", afirma.
Durante o programa, Ciro chegou a afirmar que caso seja eleito, abrirá mão de sua reeleição. 'Ele afirma que não está na política para se perpetuar no poder, mas sim 'servir o país'.
"Eu não tenho um filho ladrão, eu não tenho medo de CPI. No meu governo vai ter um padrão de enfrentamento à corrupção. Eu não acredito em salvador da pátria e venho de uma experiência sem nenhum processo em 41 anos de vida pública", afirma.
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