O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Edilson Dantas/Agência O Globo - 14.06.2022
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não participará da convenção em que o PT vai oficializar a sua sexta candidatura à Presidência da República na próxima quinta-feira (21), em São Paulo. O partido trata o evento apenas como protocolar. No mesmo dia do encontro, Lula cumprirá agenda em Recife.

Nesta semana, as legendas começam a realizar as convenções para referendar os seus postulantes ao Palácio do Planalto. O PDT fará o seu encontro na quarta-feira (20) para aprovar a candidatura de Ciro Gomes.

Domingo (24), o PL pretende realizar um grande ato no Maracanãzinho no Rio para aprovar a indicação do presidente Jair Bolsonaro para disputar a reeleição. A convenção em que o MDB homologará a senadora Simone Tebet como presidenciável será feita de forma virtual no dia 25.

O PT optou por realizar a sua convenção logo no segundo dia permitido pelo calendário da Justiça Eleitoral para poder acelerar os processos de formalização da candidatura. Só depois da convenção os candidatos podem constituir um CNPJ para o gasto de recursos com despesas da campanha. Por enquanto, a contabilidade é feita pelo partido.

Também é depois da convenção que a Polícia Federal passa a atuar na segurança dos candidatos. O tema virou motivo de preocupação este ano depois de uma série de episódios de violência, o principal deles a morte do guarda municipal Marcelo Aloizio de Arruda, tesoureiro do PT  de Foz do Iguaçu (PR), após ser baleado pelo bolsonarista José da Rocha Guaranho, durante a festa de aniversário de 50 anos do petista.

O delegado da Polícia Federal Alexsander Castro Oliveira será o chefe da segurança do ex-presidente. Ele foi escolhido em conjunto entre a corporação e a equipe de Lula.

Os planos petistas são dar um ar menos protocolar à convenção do PSB no dia 29 em Brasília, principal partido aliado de Lula até o momento. O ex-presidente estará presente. O encontro vai oficializar a indicação do ex-governador Geraldo Alckmin como vice e aprovar a aliança com o PT.

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