A Frente Parlamentar Mista em Defesa do Caminhoneiro Autônomo e Celetista divulgou uma nota de repúdio aos atos em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), marcados para acontecer na próxima terça-feira (7), feriado da Independência .
No texto assinado pelo deputado federal Nereu Crispim (PSL-RS), o grupo afirma que "repudia veementemente qualquer ação ou pretensão declarada que viole as garantias constitucionais do Estado Democrático de Direito e da coexistência de poderes institucionais independentes e harmônicos entre si".
Para Crispim, a convocação é "inadmissível" e atos desse tio "não podem ser tolerados, seja pela ilegitimidade de quem convoca, seja pela ilegalidade de suas pretensões".
"Não há espaço para omissão dos representantes de direitos da categoria dos caminhoneiros autônomos e celetistas que devem expressamente manifestar-se contra ato atentatório dos pilares da democracia", diz.
CNTA também se manifesta
A Confederação Nacional dos Transportes Autônomos (CTNA) também se manifestou. Em nota, a entidade disse que "sempre apoiará as ações que refletem os interesses coletivos da categoria, com respeito à ordem público, às instituições, às leis e à sociedade como um todo".
Frisou, porém, que tratam-se de "atos pelo país organizados pela população, convocados e divulgados nas redes sociais e em grupos de aplicativos de mensagens e que não carregam em seu escopo nenhuma reivindicação específica relacionada à atividade profissional do caminhoneiro autônomo."
"No entanto, a entidade não pode se furtar de que o caminhoneiro autônomo antes de tudo é um cidadão brasileiro e, consequentemente, um sujeito de direitos e obrigações, detendo toda a condição de participar livremente na construção coletiva de uma sociedade mais justa, igualitária e solidária", prossegue.
"No entanto, a entidade não pode se furtar de que o caminhoneiro autônomo antes de tudo é um cidadão brasileiro e, consequentemente, um sujeito de direitos e obrigações, detendo toda a condição de participar livremente na construção coletiva de uma sociedade mais justa, igualitária e solidária."