O Palácio do Planalto, sede do governo brasileiro, determinou que o cartão de vacinação do presidente Jair Bolsonaro
(sem partido) seja colocado sob sigilo de até cem anos
. A medida foi adotada após a coluna do jornalista Guilherme Amado na revista Época
exigir as informações por meio da Lei de Acesso à Informação.
Em resposta ao jornalista, a Presidência disse que as informações de vacinação "dizem respeito à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem". O presidente Bolsonaro se posicionou de forma reiterada contra a vacinação obrigatória e criou teses conspiratórias sobre os imunizantes, como o da Pfizer que poderia transformar os vacinados em jacarés .
Em maio de 2020, Bolsonaro só divulgou os resultados do seu teste para Covid-19 após ordem do ministro Ricardo Lewandowski do Supremo Tribunal Federal (STF).