Maia afirma que há outras prioridades e ainda não indicará um sucessor; eleições acontecem em fevereiro de 2021
Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados
Maia afirma que há outras prioridades e ainda não indicará um sucessor; eleições acontecem em fevereiro de 2021

O presidente da Câmara dos Deputados , Rodrigo Maia (DEM-RJ), ainda não tem um indicado para suceder à chefia da casa legislativa em 2021, mas disse que o candidato não será “de esquerda e nem de direita” . A afirmação foi feita em coletiva na tarde desta quarta-feira (09).

Maia está sendo pressionado a apresentar um nome para sucede-lo após a confirmação da candidatura de Arthur Lira (PP-AL) , com o apoio do Palácio do Planalto . Entretanto, o deputado ressaltou que, neste momento, há outras prioridades, mas lembrou a necessidade do próximo presidente da casa “unificar o legislativo”.

“Nossa pressa não é para construir esse movimento que amplia a participação dos partidos e sociedade. O Governo que quer construir uma candidatura contra a minha pessoa. Nossa candidatura não será nem de esquerda e nem de direita, é a candidatura do diálogo, liberdade e da garantia que a Câmara continuará livre de qualquer interferência”, disse incomodado com a influência do Governo na votação para a Presidência da casa.

Rodrigo Maia tentou se candidatar novamente para o pleito, mas foi barrado por uma decisão do Supremo Tribunal Federal no último domingo (06). Desde então, o atual mandatário articula com partidos para indicar um forte candidato para enfrentar Lira.

Dentre os possíveis postulantes, está o vice-presidente da Câmara, Marcos Pereira (Republicanos-SP), o presidente nacional e líder do MDB, Baleia Rossi (MDB-SP), Elmar Nascimento (DEM-BA), Luciano Bivar (PSL-PE) e Aguinaldo Ribeiro (PP-PB)

Candidatura confirmada

Até o momento, o único candidato que  confirmou a participação na disputa pela presidência da Câmara foi o deputado Arthur Lira (PP-AL). O anúncio foi feito na tarde desta quarta-feira, em coletiva realizada após a fala de Rodrigo Maia.

Lira é apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro e tenta apoio de partidos de oposição , como o PT e PSB, argumentando mudanças na lei da ficha limpa.  

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