Jair Bolsonaro e Sérgio Camargo,, da Fundação Palmares
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Jair Bolsonaro e Sérgio Camargo,, da Fundação Palmares

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) marcou para o próximo dia 5 de agosto o julgamento do recurso da Defensoria Pública da União (DPU) que vai contra  contra a derrubada de uma liminar que suspendeu a posse de Sérgio Camargo na presidência da Fundação Palmares.

O pedido da DPU diz que a nomeação de Camargo, feita pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), não contribui com a proteção à igualdade racial, desafia a Constituição Federal e "abre flanco permissivo à implementação de políticas públicas voltadas à desconstrução dos avanços historicamente alcançados pela sociedade brasileira".

Ainda de acordo com o recurso, a defensoria diz que Carmargo reforça o "negacionismo do racismo" e já defendeu que a escravidão foi "benéfica para os descendentes".

Um dos últimos episódios que rendeu críticas a Camargo foi uma reunião privada em 30 de abril na qual ele chamou o movimento negro de "escória maldita" . Nesse encontro, Camargo também reclamou a funcionários que esquerdistas estavam tentando prejudicá-lo no orgão e, inclusive, estariam infiltrados na fundação.

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