Jair Bolsonaro e Sérgio Camargo, da Fundação Palmares
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Jair Bolsonaro e Sérgio Camargo, da Fundação Palmares

Após afirmar que no Brasil existe um racismo "nutella", o jornalista Sérgio Camargo, presidente da Fundação Palmares, minimizou perigo do novo coronavírus, que já matou milhares de pessoas no mundo. Em uma postagem no Twitter, Camargo afirmou que o isolamento, método apontado por especialistas como um dos mais eficientes contra a disseminação da Covid-19, "precisa ser imediatamente suspenso", exceto "para os que são grupo de risco".

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"Confinaram 99% da população em casa para vencer um vírus que mata em torno de 1% dos infectados. O isolamento , exceto para os que são do grupo de risco, precisa ser imediatamente suspenso. É a maior imbecilidade da história da humanidade! Ao trabalho, brasileiros!", disse Camargo na publicação.

Após essa publicação, o presidente da Fundação Palmares fez outra postagem sobre o assunto, dizendo que "A esquerda usa o coronavírus como atalho para transformar o Brasil numa Venezuela. Não permitiremos!".

Racismo 'nutella' e escravidão 'benéfica'

No mesmo dia em que foi nomeado presidente da Fundação Palmares , em novembro de 2019, vieram à tona publicações de Camargo nas redes sociais que geraram forte repercussão. Na internet, o jornalista afirmara que no Brasil existe um racismo "nutella", enquanto nos Estados Unidos existiria um racismo "real". Ele também dissera que o movimento negro precisa ser "extinto".

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Ele também havia escrito que a escravidão foi "terrível, mas benéfica para os descendentes" porque negros viveriam em condições melhores no Brasil do que na África.

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