O índice de isolamento social na região metropolitana de São Paulo foi de 48% pelo segundo dia consecutivo. O resultado não agradou o governador João Doria (PSDB) e o político voltou a dizer que, caso o número não fique em pelo menos 50%, não será possível flexibilizar a quarentena por meio do Plano São Paulo.
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"Sinal amarelo mais uma vez. Quero registrar, com a mesma franqueza de todas as coletivas, que as decisões do governo são tomadas com base na ciência, medicina e saúde. Com esse índice não será possível realizar flexibilização. Se os brasileiros que vivem na cidade da região metropolitana não fizerem o isolamento com índice mínimo de 50% revisaremos a decisão de flexibilização gradual do isolamento, incluindo a capital", afirmou hoje em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes.
O governo de São Paulo trabalha com uma taxa de, no mínimo, 50% de isolamento. O número ideal é entre 60% e 70%, de acordo com a equipe de cientistas que atua ao lado do médico e infectologista David Uip, chefe do Comitê de Contingência ao coronavírus em São Paulo.
"Menor de 50% tem consequências graves e podemos enfrentar não uma montanha, mas pico do Everest. Esses dados não estão alterados. A posição acadêmica, observa dados diários e acompanha várias projeções. Quero deixar claro minha preocupação em meu nome com essa tendência. Precisamos voltar e ter compromisso com a sociedade", disse.
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Os municípios que tiveram tgaxa de isolamento superior a 50% nas últimas 24h foram os seguintes:
São Sebastião - 62%
Ubatuba - 61%
Itanhaém, Lorena e Cruzeiro - 60%
Ribeirão Pires - 58%
São Vicente, Pindamonhangaba, Caçapava - 56%
Caraguatatu, Mairiporã, Ibiúna, Bebedouro e Cajamar - 55%
Itapecirica da Serra e Poá - 54%
Guaratinguetá, Caieira, Votuporanga e Pirassununga