Neste domingo (25), a ministra do Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ) Cármen Lúcia emitiu duas decisões determinando a remoção de notícias falsas veiculadas contra a campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em uma das decisões, a ministra cita uma publicação feita nas redes sociais de textos falando sobre Lula bolar um suposto plano de um atentado contra o presidente Jair Bolsonaro (PL).
Alguns dos posts também relacionavam o petista falsamente com a facada que o atual mandatário levou em setembro de 2018 . O autor do ataque durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG) foi Adélio Bispo de Oliveira . "O que se tem é a divulgação de mensagem sabidamente mentirosa, em ofensa à imagem do candidato", escreveu Cármen Lúcia .
Em junho de 2020, o Ministério Público Federal (MPF) concluiu Adélio Bispo agiu sozinho e pediu o arquivamento do inquérito .
Na segunda decisão, a ministra solicitou a retirada de publicações relacionando ao PT o empresário Cássio José Cenali. O homem ganhou notoriedade nas redes sociais após aparecer em um vídeo afirmando que deixaria de ajudar uma mulher necessitada com 'marmitas' após ela dizer que votaria em Lula .
Na gravação feita pelo próprio homem, ele se altera ao ouvir em quem a mulher votaria nas eleições 2022 .
As falsas postagens alegavam que o empresário era apoiador de Lula, fingiu ser bolsonarista, gravou o vídeo e publicou nas redes apenas com o objetivo de prejudicar a campanha à reeleição de Bolsonaro.
"As postagens nas redes sociais dos representados apresentam conteúdo produzido para desinformar. A mensagem transmitida como atestado pelas agências de checagem de informação e de imprensa, não se respalda em fatos verídicos", escreveu a ministra.
Cármen Lúcia deu 24 horas para que redes sociais excluam as publicações.
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