Senadores favoráveis à realização da sabatina de André Mendonça, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF), avaliam que, em último caso, poderão realizar uma sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) sem o presidente do colegiado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que permanece resistente à indicação do ex-advogado-geral da União. O regimento da Casa prevê a possibilidade de haver sessão mesmo sem o consentimento do senador que comanda a comissão.
De acordo com o regimento, a CCJ deve se reunir todas as quartas-feiras. Para isso, basta haver um quinto dos membros presentes. O movimento, estudado como um plano B caso Alcolumbre siga resistindo, funcionaria como uma espécie de “autoconvocação”.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), marcou um esforço concentrado, ou seja, um calendário para a Casa analisar indicações de autoridades entre o final de novembro e início de dezembro.
Além de Mendonça, veja as nomeações represadas para cargos no Conselho Nacional do Ministério Público(CNMP ) e Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e qual deve ser a estratégia dos senadores.