General Antonio Hamilton Mourão, secretário de Economia e Finanças do Exército, sugeriu intervenção militar no País
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General Antonio Hamilton Mourão, secretário de Economia e Finanças do Exército, sugeriu intervenção militar no País

O candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, anunciou neste domingo (5) o nome do general Hamilton Mourão como candidato a vice-presidente na chapa encabeçada por ele. À Folha de S. Paulo , a assessoria de imprensa do PRTB, partido do general, confirmou a informação e disse que candidatura deve ser oficializada no encontro nacional da sigla na tarde de hoje. 

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O anúncio de Bolsonaro foi feito no Jaçanã, zona Norte de São Paulo, para uma plateia de apoiadores e militantes do PSL. Entre os participantes do evento estava o príncipe Luiz Phillipe de Orleáns e Bragança, que foi cotado para o cargo de vice. Segundo a reportagem do jornal, o príncipe disse 'não estar chateado com a decisão do presidenciável', já que 'a vaga não era para ser dele'. Ele estaria sendo sondado para o Ministério das Relações Exteriores. 

Como de praxe, o candidato da extrema-direita atacou o grupo a que chama de "esquerdalha", ainda apontando que outros partidos "podem ter dinheiro e TV", mas que "somente ele tem o povo ao seu lado".

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Eduardo Bolsonaro, filho do presidenciável e deputado federal, foi o primeiro da família a discursar. Ele voltou seu discurso aos militares e aos entusiastas de armas, também como de costume. "Sabe por que nossos policiais morrem? Porque, se eles atirarem, sabem que irão responder a um processo", afirmou. 

Nomes de possíveis vices de Jair Bolsonaro

A advogada Janaína Paschoal era o nome mais esperado para a vaga de vice de Bolsonaro, mas recusou convite
Nicolas Iory/iG São Paulo - 6.1.17
A advogada Janaína Paschoal era o nome mais esperado para a vaga de vice de Bolsonaro, mas recusou convite

Antes de anunciar o general Mourão como candidato a vice em sua chapa, Bolsonaro cogitou outros nomes para a vaga, como o do príncipe e do general Augusto Heleno. O mais cotado, porém, era o da  advogada Janaína Paschoal, mais conhecida por ser autora do pedido de impeachment de Dilma Rousseff, que recusou o convite nesse sábado (4). Ela justificou-se pelo Twitter, afirmando que a família não poderia acompanhá-la na mudança em Brasília, ainda pedindo "desculpas ao Brasil". 



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