O exército de Israel não trata seus planos militares como segredo. Segundo o Ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, o tática contra o Hamas é separada em três fases, com a primeira em curso. Além dos bombardeios, os militares preparam a invasão por terra, ainda sem data definida.
São dezenas de milhares de militares mobilizados em dois campos nos arredores de Gaza, mais precisamente ao norte da cidade israelense de Erez, que faz fronteira com o território controlado pelo Hamas.
Erez não é o único ponto onde as forças de defesa de Israel estão localizadas. Nas proximidades de Be’eri, mais ao sul, e onde acontecia o festival de música eletrônica atacado pelo Hamas, blindados também foram fotografados.
Além de Gaza, Israel se prepara para confrontos na fronteira com o sul do Líbano , região dominada pelo grupo Hezbollah , aliados do Hamas e que podem retaliar uma invasão à Faixa de Gaza.
Segundo o The New York Times, uma fonte do Hamas confirmou que a estratégia de defesa do grupo consiste em homens armados entrincheirados em túneis subterrâneos e bunkers em Gaza e nos arredores. O próprio exército israelense conhece esses túneis e espera que alguns deles possuam bombas para evitar o seu progresso.
As tropas de infantaria israelenses contarão com suporte aéreo de helicópteros e drones e também artilharia lançada por terra e mar.
Além da população que ficou em Gaza, os militares israelenses se preocupam com os cerca de 200 reféns mantidos pelo Hamas, que podem ser utilizados como escudos humanos.
O objetivo final da operação, segundo Daniel Hagari, porta-voz das forças de defesa israelens, é capturar o líder do Hamas em Gaza, Yahya Sinwar , e extinguir o grupo terrorista.
“Queremos derrotar o Hamas e eliminar seus líderes, após o massacre que eles perpetuaram.” Declarou Hagari na última semana.
A residência de Sinwar em Gaza foi bombardeada por Israel, mas não foram divulgadas informações sobre a identificação do líder do Hamas.
Após a conclusão do objetivo, Israel planeja eliminar eventuais focos de resistência do grupo extremista e então criar um novo regime de segurança para a Faixa de Gaza, o que resultaria em “mais segurança para a população de Israel e aos arredores de Gaza”, segundo Daniel Hagari.