Casa Branca
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Na manhã desta segunda-fera (18), os Estados Unidos e o  Irã libertaram cidadãos de ambos os países para uma troca de prisioneiros. O Ministério das Relações Exteriores do Irã confirmou o envio de cinco estadunidenses, que estavam com o status de prisioneiros no país.

Segundo a imprensa norte-americana, eles foram levados de Teerã a Doha, no Catar. O país foi responsável por intermediar as negociações entre os dois países.

Na troca, cinco cidadãos iranianos, que também estava com o status de prisioneiros nos Estados Unidos, deixaram o território norte-americano nesta manhã. Segundo a imprensa estatal do Irã, eles já estavam a caminho de Teerã.

As negociações aconteciam há cerca de dois anos. Além da libertação dos prisioneiros, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se comprometeu a descongelar os fundos iranianos no valor de US$ 6 bilhões.

Biden agradeceu os líderes do Catar, Omã, Suíça e Coreia do Sul, que estiveram ligados a troca dos prisioneiros. Em comunicado, ele disse: "Agradeço especialmente ao Emir do Qatar, Xeque Tamim bin Hamad, e ao Sultão de Omã, Haitham bin Tariq, que ajudaram a facilitar este acordo durante muitos meses de difícil e íntegra diplomacia americana”.

Segundo o governo norte-americano, cinco cidadãos estadunidenses haviam sido detidos injustamente. Todos possuem dupla nacionalidade. Dentre eles, estão Siamak Namazi, de 51 anos, e Emad Sharqi, 59, ambos empresários, e Morad Tahbaz, 67, um ambientalista. Os outros dois, que estão em prisão domiciliar, não tiveram seus nomes divulgados.

Os iranianos libertados são Moin-Ansari, Kambiz Attar-Kashani, Reza Sarhangpour-Kafrani, Amin Hassanzadeh e Kaveh Afrasiabi. Apenas Afrasiabi não retornará para o Irã, ficando em território estadunidense.

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