A Ucrânia está pronta para lançar uma contraofensiva para retomar o território ocupado pela Rússia, anunciou o presidente do país, Volodymyr Zelensky. O mandatário afirmou acreditar que o contra-ataque será bem-sucedido.
"Acreditamos firmemente que teremos sucesso", disse ele em entrevista ao Wall Street Journal , publicada neste sábado (3). "Não sei quanto tempo vai demorar. Para ser honesto, pode acontecer de várias maneiras, completamente diferentes. Mas vamos fazer isso e estamos prontos."
Desde a invasão russa ao território vizinho, Kiev se prepara para uma ofensiva, com o objetivo de resgatar as partes do país que foram tomadas durante o conflito. Em maio, Zelensky disse que a Ucrânia precisava aguardar a chegada de mais veículos blindados ocidentais antes de dar o próximo passo.
O mandatário tem feito um esforço diplomático para manter o apoio do Ocidente, buscando mais armas e ajuda militar.
Em relatório diário, os militares ucranianos afirmaram, neste sábado, que Mariinka, na região de Donetsk, ao leste, seria o foco dos embates. Conforme o comunicado, os ucranianos repeliram 14 ataques das tropas russas na região.
Hoje, o ministro da Defesa da Indonésia, Prabowo Subianto, propôs um plano de paz para pôr fim à guerra, pedindo uma zona desmilitarizada e um referendo das Nações Unidas no que, segundo ele, é um território disputado.
A proposta, porém, foi rejeitada pelo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia, Oleg Nikolenko. Na ocasião, ele afirmou que a posição do país é que a Rússia é quem deveria retirar suas tropas do solo ucraniano.
Nikolenko disse que os russos cometeram agressões, ocupando os territórios da Ucrânia, e que qualquer proposta para encerrar o conflito permitiria que eles se reagrupassem e se reforçassem. "Não há territórios disputados entre a Ucrânia e a Federação Russa para realizar referendos lá", ressaltou.
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