Da esquerda para a direita, Lucas, Alexandre e Fernando
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Da esquerda para a direita, Lucas, Alexandre e Fernando

O paradeiro de Lucas Matheus, de 8 anos, Alexandre da Silva, de 10, e Fernando Henrique, de 11, ainda é um mistério . O trio desapareceu no dia 27 de dezembro, quando brincava em um campo de futebol próximo de onde moram, no bairro Castelar , em Belford Roxo , no Rio de Janeiro .

Desde então, familiares fazem uma verdadeira peregrinação por diversas regiões em busca dos meninos , mas até o momento apenas receberam alarmes falsos sobre a localização deles. A investigação do caso é realizada pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). Depoimentos já foram colhidos, imagens de câmeras de segurança analisadas, operações de buscas foram feitas, mas ainda não há solução. Confira abaixo a linha do tempo sobre o caso.

27/12

Lucas, Alexandre e Fernando saíram de casa por volta de 10h30 para brincar em um campo de futebol próximo do condomínio onde moram no bairro Castelar, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Eles não retornaram para casa às 14h, como era de costume. A família iniciou buscas por diversos bairros, hospitais, IMLs e delegacias, sem sucesso.

28/12

As mães dos meninos foram à Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) para pedir ajuda e a investigação ficou com o Setor de Descoberta de Paradeiros da especializada. Os primeiros depoimentos do caso foram colhidos.

03/01

Uma semana após o desaparecimento, parentes das crianças fizeram uma manifestação cobrando respostas sobre o caso . O grupo saiu do Hospital Municipal de Belford Roxo, seguiu para a Feira de Areia Branca, no bairro de mesmo nome, e terminou a caminhada na DHBF. Responsáveis pelas crianças prestaram depoimentos novamente.

04/01

- A mãe de Lucas, Camila Paes da Silva, contou que sofreu uma tentativa de extorsão . Uma amiga dela recebeu uma mensagem de texto de um desconhecido dizendo saber do paradeiro da criança, mas pedindo dinheiro pela informação. A mulher fez um print da conversa para encaminhou à polícia.

- O Programa S.O.S. Crianças Desaparecidas , da Fundação para Infância e Adolescência (FIA-RJ) recebeu a informação de que as crianças teriam sido vistas em São João de Meriti. A presidente da FIA, Cleo Hernams, esteve pessoalmente no 21º BPM para verificar a situação. O tenente-coronel Eric Santos da Silva iniciou as buscas pela região, mas os meninos não foram encontrados.

05/01

- Policiais fizeram buscas por regiões de mata para onde as crianças poderiam ter se deslocado após o depoimento de dois amigos.

- Parentes dos meninos sofrem um acidente de carro enquanto faziam buscas pelo trio. O veículo capotou na Rodovia Presidente Dutra após um dos pneus furar. A avó e um tio das crianças saíram de casa para checar a informação de que elas estariam em uma sorveteria de Nova Iguaçu, o que não se confirmou. Eles tiveram ferimentos leves e foram atendidos em uma unidade de saúde de São João de Meriti.

06/01

O governador em exercício, Cláudio Castro, disse ter mobilizado as forças de segurança para localizar as crianças e se solidarizou com as famílias. "Como pai, imagino o quão difícil é este momento. Fique atento às crianças nas ruas. Ajude-nos a localizar Lucas, Alexandre e Fernando", afirmou o governador.

07/01

Policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e da DHBF realizaram uma operação no bairro Castelar.  Imagens de mais de 40 câmeras que poderiam ter registrado o trio foram analisadas, mas nenhuma delas flagrou as crianças.

10/01

Policias da DHBF fizeram novas buscas pelos meninos no bairro Areia Branca, em Belford Roxo.

11/01

Parentes e vizinhos dos meninos agrediram um homem e o acusaram de ter envolvimento no sumiço das crianças. Ele foi levado pelo grupo até a DHBF.

12/01

Parentes dos meninos passaram mais de 12 horas na frente da DHBF. A polícia negou que o homem acusado por moradores tenha envolvimento com o crime. Revoltado, um grupo incendiou um ônibus no local.

Denúncias que possam ajudar nas investigações devem ser realizadas pelos telefones do Disque Denúncia: 2253-1177; Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense: 2779-6902 / 5834 ou 98596-7442; e o programa SOS Crianças Desaparecidas: 2286-8337 e 98596-5296.

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