A classificação de risco alto para Covid-19 na cidade do Rio aparece em 25 Regiões Administrativas (RAs) já na primeira edição do primeiro Boletim Epidemiológico da Covid-19 do Rio de Janeiro , de acordo com a TV Globo. O estudo traz, além das taxas da doença, uma análise de risco do município, classificando, com base na ocorrência da doença, as RAs conforme níveis de risco, a partir do número de mortes e de internações.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) planeja divulgar os boletins semanalmente, sempre às sextas-feiras. O projeto foi elaborado pelo novo Centro de Operações de Emergências (OE Covid-19 RIO).
Regiões Administrativas com risco alto
- Zona Portuária
- Centro
- Rio Comprido
- Botafogo
- Copacabana
- Lagoa
- São Cristóvão
- Tijuca
- Vila Isabel
- Ramos
- Penha
- Inhaúma
- Méier
- Irajá
- Madureira
- Jacarepaguá
- Bangu
- Campo Grande
- Santa Cruz
- Ilha do Governador
- Ilha de Paquetá
- Anchieta
- Santa Teresa
- Barra da Tijuca
- Pavuna
Risco moderado
- Guaratiba
- Rocinha
- Jacarezinho
- Complexo do Alemão
- Complexo da Maré
- Vigário geral
- Realengo
- Cidade de Deus
Parques na cidade
Na manhã desta sexta-feira (08), o prefeito Eduardo Paes esteve no Campo de Santana, no Centro, para a reabertura do espaço após dez meses fechado por conta da pandemia de Covid-19. Além disso, a partir desta sexta-feira, os outros 37 parques públicos do Rio ganharam mais duas horas de funcionamento pela manhã.
A lotação dos parques vai estar condicionada às informações de classificação de risco por Região Administrativa, com regras divulgadas nesta sexta pela Secretaria municipal de Saúde. A classificação que será divulgada pela SMS seguirá três níveis de Alerta — 1, 2 e 3, conforme indicadores que mostram a evolução da doença por região do Rio de Janeiro. Segundo o prefeito, boa parte da cidade está hoje no nível 1.
No nível 1, não existem restrições quanto a quantidade de pessoas nos parques, respeitada a lotação máxima por área. No nível 2, os parques vão poder abrir com a metade da lotação. Já no nível 3, a lotação será reduzida a um terço e a proibição da entrada com pessoas maiores de 60 anos.
Números preocupantes
A capital fluminense registrou, desde o início da pandemia, 15.312 mortes por Covid-19, ficando apenas um pouco atrás da capital do São Paulo, que soma 15.970 óbitos no mesmo período, mas tem quase o dobro da população carioca. No Rio, a escalada de mortes tem se agravado: em média, são 49 óbitos por dia, dois a cada hora. E, desde 23 de setembro, a cidade está no topo do ranking de mortes em municípios do país analisadas por períodos de 14 dias, passando à frente de São Paulo, que fica em segundo lugar, e Brasília, em terceiro.
Na última quinta-feira, dia 7, no mesmo dia em que o Brasil superou a marca de 200 mil mortos pela doença, o Rio completou 106 dias consecutivos com o maior total de mortes entre os municípios do país. Foram 132 óbitos e 1.207 novos casos. Desde que o início da pandemia de coronavírus no país, em março, o Estado do Rio já teve 452.758 pessoas infectadas e 26.292 vidas perdidas. A capital responde por mais da metade de todos os óbitos.