Junto do criminoso de Goiás foram encontrados vários celulares, joias, dinheiro e cadernos de anotações do tráfico
Divulgação / Polícia Civil
Junto do criminoso de Goiás foram encontrados vários celulares, joias, dinheiro e cadernos de anotações do tráfico

Stephan de Souza Vieira , conhecido como “BH”, apontado como o chefe da facção Comando Vermelho, em Goiás, foi preso na manhã deste domingo (7), em Cabo Frio, na região dos Lagos. A operação foi realizada por policiais da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod) e da Core, em apoio à Polícia Civil de Goiás. As informações são da Globo News. 

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BH estava foragido desde novembro do ano passado, quando fugiu do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, em Goiás . Segundo as autoridades locais, ele estaria por trás das rebeliões estouradas no presídio nos primeiros dias de 2018, que deixaram mortos e feridos. Logo depois de sua fuga, a Justiça do estado expediu um mandado de prisão.

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O criminoso é investigado por dezenas de homicídios em disputas com outras facções. Junto do chefe do Comando Vermelho foram encontrados vários aparelhos celulares, joias, dinheiro e cadernos de anotações sobre o tráfico de drogas.

Transferência de presos

A Justiça Federal expediu no sábado (6) o pedido de transferência de presos da Colônia Agroindustrial do Regime Semiaberto do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia , palco de motins na primeira semana do ano. O governo do estado afirmou, em nota, que pretende cumprir imediatamente a decisão judicial.

A transferência dos detentos, porém, de acordo com o governo estadual, depende da agilidade do Ministério da Justiça – que deve indicar, a partir da segunda-feira (8), para quais unidades deverão ser encaminhados. A decisão da Justiça foi realizada pelo juiz federal Leão Aparecido Alves, que atendeu um pedido da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em que foi pleiteada a limitação de 400 presos na unidade, em face “das graves violações de direitos humanos”.

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Desde o início do ano, ocorreram três rebeliões no Complexo Prisional de Aparecida de Goiás, duas das quais na Colônia Agroindustrial . No primeiro motim, nove presos morreram, dois deles decapitados. O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) anunciou também a realização de mutirões para apreciar pedidos de progressão de regime e liberdade condicional de presos. A presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, deve visitar o presídio nesta segunda-feira (9).

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