O presidente Luiz Inácio Lula
da Silva (PT) saiu dos Estados Unidos
no começo da tarde deste sábado (11). A previsão é que ele chegue a Brasília
por volta das 20h10, segundo a agenda oficial do chefe do Executivo brasileiro.
Nos EUA, o petista se encontrou com líderes do partido Democratas e também com o senador Bernie Sanders na última sexta (10). Na parte noturna, o governante do Brasil se reuniu com o presidente norte-americano Joe Biden.
"Retorno ao Brasil depois de um ótimo encontro com o presidente Joe Biden, nos EUA. Estamos voltando a estabelecer parcerias importantes para o cuidado com nosso meio ambiente e na defesa da democracia. O Brasil está de volta ao debate mundial", escreveu Lula nas redes sociais nesta sábado.
Lula viajou para os Estados Unidos para falar de diversos temas, no entanto, daria como prioridade a discussão sobre o meio ambiente e a mudança climática. O petista e Biden discutiram a conservação e o combate ao desmatamento na floresta. Apesar do comunicado, os dois países não disseram os valores.
O Fundo Amazônia foi criado em 2008 e recebeu ao longo da sua trajetória R$ 3,3 bilhões em doações. Porém, o programa não angaria fundos desde 2019 por conta dos problemas da gestão de Jair Bolsonaro (PL).
Durante 10 anos, o fundo recebeu dinheiro da Noruega, da Alemanha, da Petrobras e de outras empresas nacionais.
Com o retorno de Lula ao poder, o chanceler alemão, Olaf Scholz afirmou que o governo da Alemanha destinará 203 milhões de euros para ações na Amazônia, sendo que 35 milhões vão direto para o fundo. O ministro do Clima e Meio Ambiente da Noruega, Espen Barth Eidea, que o país ajudará na reestruturação do projeto.
Encontro com o G7
O Jornal da Globo revelou na noite de sexta que o G7 – grupo dos sete países mais industrializados do mundo – pretendem convidar em breve Lula para que o petista esteja na próxima reunião do grupo em maio, no Japão.
O G7 tem o hábito de convidar países que não fazem parte do grupo, mas que possuem relevância. Ser chamado para a reunião é um sinal de prestígio e credibilidade. Durante a gestão Bolsonaro, o Brasil não recebeu nenhum convite.
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