O ministro da Defesa
, José Múcio
, confirmou nesta terça-feira (7) que irá ao território Yanomami
nesta quarta (7) para acompanhar as ações de assistência do governo federal aos indígenas. Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos, e Joenia Wapichana, presidente da Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas), deverão também fazer parte da viagem.
A Terra Yanomami é a maior reserva indígena do Brasil. Atualmente, o local passa por uma grave crise sanitária. São dezenas de casos de malária e desnutrição grave. A situação piorou muito durante o governo Bolsonaro, que não criou política pública para evitar o avanço do garimpo ilegal.
"Evidentemente nós estamos, primeiro, preocupados com a questão humanitária. Resolver a questão dos índios, da doença, tirar o povo que está lá dentro que não pode sair. Nós estamos com aviões pequenos dando esse apoio lá no aeroporto de Surucucu, a pista está em obras, a gente não pode levar aviões maiores. Então, você tem que levar mantimentos, trazer doentes, levar as pessoas que estão ficando boas. E está todo mundo envolvido nisso para ver se a gente vira essa página", falou o ministro.
Múcio relatou que acredita que a comitiva do alto escalão do governo federal e das Forças Armadas veja os trabalhos em Roraima pelos próximos dois dias.
Por causa da gravidade da situação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criou o Comitê de Coordenação Nacional para debater e adotar medidas para que a população Yanomami atenda a população.
Encontro com Forças Armadas
Múcio falou sobre o assunto depois que acabou um encontro com as Forças Armadas. O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, esteve na reunião.
"A pauta foi a indústria da defesa, de como a gente pode fortalecer a indústria da defesa, que é importante para a estratégia nacional e é importante do ponto de vista do desenvolvimento e de tecnologia. Então só para dar um exemplo, a Marinha desenvolve o chamado reator multipropósito. Ele é importante não só para a defesa, mas é importante para a saúde, para a medicina, para a agricultura", explicou Geraldo Alckmin.
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