Marina Silva
(Rede) revelou nesta quinta-feira (29) que o Ministério do Meio Ambiente
ganhará um novo nome e se chamará Ministério do Meio Ambiente e da Mudança Climática
. Em entrevista à GloboNews, a futura ministra do governo de Luiz Inácio Lula
da Silva (PT) relatou que sua principal missão é resgatar a agenda socioambiental.
"Agradeço a confiança depositada pelo Lula para, juntos com a nossa mobilizada sociedade, enfrentarmos o grande desafio de resgatar e atualizar a agenda socioambiental perdida", falou a deputada federal eleita. Ela escreveu a mensagem em seu perfil no Twitter.
Não será a primeira vez que Marina Silva comandará a pasta. Ela administrou o Ministério do Meio Ambiente de 2003 a 2008 durante os dois primeiros mandatos de Lula. Porém, deixou o cargo por causa dos atritos que enfrentou com outros ministros, acusando-os de estarem mais preocupados com as pautas econômicas do que a preservação ambiental.
A ex-senadora ficou reconhecida internacionalmente por ter feito um forte trabalho contra o desmatamento na Amazônia. Entre 2005 e 2012, o governo PT conseguiu apresentar índices de queda no desflorestamento na área. Ela também iniciou o debate sobre pagamentos por serviços ambientais para quem ajuda a preservar a floresta.
Mesmo com enorme popularidade por causa do seu desempenho na área, perdeu três eleições presidenciais (2010, 2014 e 2018) e rompeu com o Partido dos Trabalhadores nesse período.
No começo do ano, ela se aproximou do PT por causa de Fernando Haddad (PT). Candidato ao governo de São Paulo, ele aderiu às sugestões dadas pela Rede Sustentabilidade. Em agosto, a ex-senadora se encontrou com Lula e decidiu apoiá-lo já no primeiro turno.
Marina Silva e as negociações para ser ministra
Com a vitória do PT, iniciaram as negociações para que Marina voltasse ao Ministério. Na semana passada, ela foi convidada para ser Autoridade Climática, mas ela relatou que só faria parte do novo governo se fosse para comandar a pasta do Meio Ambiente.
Nesta quinta-feira (29), Marina foi confirmada no cargo. Ela retornará para o Ministério do Meio Ambiente 14 anos depois da sua saída.
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