Presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, fala a jornalistas em coletiva de imprensa
Reprodução / TSE - 02.10.2022
Presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, fala a jornalistas em coletiva de imprensa

Nesta quinta-feira (13), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ), Alexandre de Moraes , afirmou que vai se reunir com membros do Ministério Público Eleitoral e do Trabalho . Seu objetivo é criar um plano para combater com “mais efetivo” contra o assédio eleitoral .

O ministro se posicionou sobre o assunto ao final da sessão plenária feita pelo TSE. A decisão não é por acaso, já que foram registradas 173 denúncias de assédio eleitoral nas eleições 2022 . O magistrado quer que os órgãos consigam inibir as ameaças feitas por patrões contra funcionários.

O assédio eleitoral é crime e acontece quando um empregador tenta ameaçar, coagir ou dar garantias de benefícios para qualquer funcionário para favorecer ou prejudicar determinado candidato. O foco é impedir que uma candidatura seja beneficiada, seja na esfera federal, estadual ou municipal.

Moraes relata aumento de casos

De acordo com Alexandre de Moraes,  esse tipo de crime aumento nas eleições deste ano. Ele alegou que há muitas denúncias de empregadores coagindo seus funcionários para votar ou deixar de votar em determinados postulantes a cargos públicos.

“Há em algumas localidades empregadores querendo trocar dinheiro, querendo comprar o documento do empregado para que não possam comparecer. Isso é crime comum, eleitoral. Vai ser combatido”, comentou. É a primeira vez que o ministro é enfático em relação ao assunto.

A reunião servirá para que os órgãos responsáveis pela fiscalização deste crime sejam mais efetivos. Moraes quer definir um plano para inibir esse tipo de ação. Apesar do comunicado do magistrado, ele ainda não disponibilizou a data da reunião. A expectativa é que isso aconteça em breve.

Segundo ele, após a reunião, as ações para combater o crime será muito mais ágil. "Essa atuação será mais efetiva, mais rápida. Não é possível, em pleno século 21, que se queira coagir um empregado em relação ao seu voto", concluiu.

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